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Hapvida é processada por interromper tratamento de crianças com deficiência

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) bateu o martelo nesta segunda-feira sobre o índice de reajuste dos planos individuais deste ano.. Foto: Divulgação
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) bateu o martelo nesta segunda-feira sobre o índice de reajuste dos planos individuais deste ano.. Foto: Divulgação

Em Manaus, o presidente da Comissão de Defesa da Pessoa com Deficiência da Câmara Municipal da capital amazonense, vereador Rodrigo Guedes (Republicanos), representou contra a Hapvida ao Procon Amazonas juntamente com a Comissão de Direitos do Consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), pedindo que o órgão puna a operadora do plano de saúde por, segundo o parlamentar, “sumários e sequentes desrespeitos que vem sendo realizados com os pais de crianças PCD’S e seus filhos”.

O vereador participou de uma Audiência Pública no auditório da OAB-AM no início desta semana para ouvir pais e mães de crianças e adolescentes com deficiência usuários de planos de saúde da rede hospitalar Hapvida. 

Na ocasião, o vereador afirmou que iria ajuizar junto aos órgãos de controle, uma ação civil pública contra a rede hospitalar em busca do retorno na assistência de saúde.

Segundo ele, em dezembro do ano passado, pais e mães de crianças autistas e outras deficiências realizam uma manifestação e denunciaram a Guedes que a clínica médica paralisou os atendimentos e acompanhamentos feitos através da terapia ocupacional, sem oferecer aviso prévio, interrompendo bruscamente o acompanhamento das crianças por meses.

Após a manifestação, o vereador afirmou ter solicitado apoio dos órgãos de Defesa do Consumidor para auxiliar os clientes da Hapvida. Foto: Divulgação

Após a manifestação, o vereador afirmou ter solicitado apoio dos órgãos de Defesa do Consumidor para auxiliar os clientes da Hapvida. “Foram realizadas reuniões com representantes da Hapvida, no entanto não houve retorno nos atendimentos”, declarou, de acordo com uma postagem em suas redes sociais. 

“Crianças autistas e PCD’s não estão tendo acesso a terapias, tratamentos, consultas, procedimentos, atendimentos na rede Hapvida. Isso é um absurdo! Reunimos com representante da rede, mas nada avançou, por isso não nos resta outra opção senão ajuizar uma ação civil pública para garantir o atendimento e punir a operadora de planos de saúde”, disse Guedes.

A Audiência Pública contou com a participação do Ministério Público do Estado do Amazonas, através da Promotora de Defesa do Consumidor Sheyla Andrade , OAB-AM, Defensoria Pública, através de dois Defensores Públicos, Dr. Cristiano e Dr. Roger, Procon AM, através da Chefe da Fiscalização Raquel Lima, e a Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas, que foi representada pela deputada Joana Darc.