JUSTIÇA

Cantor sertanejo é condenado a mais de 35 anos de prisão por matar dentista

O cantor sertanejo João Vitor Malachias foi condenado nesta quarta-feira (16) a 35 anos, 10 meses e 14 dias de prisão pelo assassinato brutal da dentista Bruna Angleri
O cantor sertanejo João Vitor Malachias foi condenado nesta quarta-feira (16) a 35 anos, 10 meses e 14 dias de prisão pelo assassinato brutal da dentista Bruna Angleri. Foto: Divulgação

O cantor sertanejo João Vitor Malachias foi condenado nesta quarta-feira (16) a 35 anos, 10 meses e 14 dias de prisão pelo assassinato brutal da dentista Bruna Angleri, de 40 anos, em Araras (SP). O júri popular durou mais de 11 horas e a sentença foi assinada pelo juiz Djalma Moreira Gomes Junior, da Vara Criminal de Araras.

Malachias foi condenado pelos crimes de:

  • Feminicídio (motivo torpe, meio cruel e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima),
  • Descumprimento de medida protetiva,
  • Violência doméstica,
  • Furto e
  • Destruição de cadáver.

A defesa do cantor afirmou que irá recorrer da decisão.

“Vamos trabalhar em cima da fragilidade probatória e da análise da pena aplicada, que foi maior do que deveria”, disse a equipe ao portal Metrópoles.

Relembre o crime

Bruna Angleri foi encontrada morta na manhã de 27 de setembro de 2023, com o corpo carbonizado sobre a cama de sua residência, em um condomínio de alto padrão em Araras. Segundo a investigação, ela foi violentamente agredida antes de ter o corpo incendiado.

Na época, Malachias, com quem Bruna manteve um breve relacionamento, era o principal suspeito. Ele descumpriu uma medida protetiva em vigor e se recusou a fazer exame de corpo de delito durante a apuração do crime.

A vítima deixou uma filha de 6 anos e já havia registrado boletins de ocorrência contra o cantor por ameaças e perseguição. Malachias também havia sido denunciado por outra ex-namorada por comportamento semelhante.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.