Assim, o novo sistema vai bloquear de forma automática a reativação de um iPhone consertado que tenha peças de iPhones que foram indicados por clientes como perdidos ou roubados.
Sempre que um cliente leva o celular para reparo em uma loja oficial ou uma autorizada, o iPhone precisa ser zerado e depois passa por um processo chamado de calibração. Será nesse momento, explicou a Apple, que o processo será interrompido, impedindo a conclusão do procedimento.
Para isso, é preciso que os usuários habilitem nos iPhones a função “Proteção de Dispositivo Roubado”, função lançada recentemente pela companhia. Assim, mesmo que o ladrão tenha acesso à senha inicial de desbloqueio do iPhone, será preciso usar o reconhecimento facial (Face ID) para acessar as informações como as senhas salvas no aparelho, os dados na nuvem e até mesmo apagar por completo o aparelho, restaurando para os padrões de fábrica, opção largamente usada pelos bandidos.
Além disso, o usuário terá acesso a todo o histórico de peças e reparos, função que estará presente em “Configurações”. Nos últimos cinco anos, a Apple quase duplicou o número de locais de assistência com acesso a peças, chegando a mais de 10 mil prestadores de serviços de reparação independentes e prestadores de serviços autorizados em 33 países e 24 idiomas.
A mudança ocorre ao mesmo tempo com o anúncio de que essa rede de autorizadas poderá utilizar peças usadas no conserto dos iPhones. Hoje, são usadas apenas componentes novos. Os futuros lançamentos do iPhone terão ainda suporte para sensores biométricos usados.
Segundo John Ternus, vice-presidente de Engenharia de Hardware da Apple, o objetivo é acrescentar mais opções aos clientes. Segundo a companhia, as mudanças serão implementadas a partir de setembro nos Estados Unidos e, depois, no resto do mundo.