Com a irretocável vitória sobre o Londrina, o Remo conquistou em campo o direito de chegar à última rodada da Série C dependendo de uma vitória simples para garantir a classificação à segunda fase da competição. Com 25 pontos, em oitavo lugar, o time tem a possibilidade de quebrar a escrita dos últimos anos e passar à próxima etapa.
Para sair vitorioso (e classificado) da partida com o São José, sábado, o Leão terá que atuar em várias frentes, não apenas dentro das quatro linhas. Será necessário ficar atento à arbitragem e aos movimentos em torno da partida decisiva.
O São José já está rebaixado à Série D do Campeonato Brasileiro, mas mostrou uma surpreendente (e tardia) capacidade de reação nas últimas rodadas. Derrotou o São Bernardo por 3 a 0 e empatou com o Figueirense.
É natural que algumas questões sejam levantadas diante de um esforço inesperado do time gaúcho no crepúsculo da competição. Agrados financeiros – as chamadas “malas” – são comuns em situações desse tipo e sempre toleradas no ambiente sempre flexível do futebol brasileiro.
Por conta disso, é prudente que os azulinos coloquem as barbas de molho. Afinal, se o São José recebeu algum tipo de incentivo financeiro para tirar pontos do Figueirense fora de casa, nada impede que ocorra o mesmo no confronto diante dos azulinos, em Porto Alegre.
Acima de tudo, o time de Rodrigo Santana terá que jogar com a competência mostrada diante do Londrina no Mangueirão, sem se preocupar com fatores externos. No fim das contas, nada é mais importante e decisivo do que fazer gols.
Mais 20 pontos garantem Papão na Série B 2025
A matemática é simples. O PSC, no momento com 25 pontos, precisa somar mais 20 pontos no returno para permanecer na Série B. Com 45 pontos no total, não haverá risco de rebaixamento. Em anos recentes, alguns times se salvaram até com 42 pontos, mas os especialistas estabelecem 45 como limite absolutamente seguro.
Para alcançar esse objetivo, o Papão terá que vencer seis partidas e empatar duas nas próximas 17 rodadas. Somente com os jogos como mandante já será possível atingir a pontuação mínima exigida.
Ao longo do primeiro turno, o time conquistou 25 pontos. Caso repita essa performance, alcançará 50, pontuação bem acima da linha de corte. Pela maneira como a equipe atuou ao longo da metade inicial do campeonato, a meta será atingida sem maiores dificuldades.
Para isso, só precisa jogar com seriedade e foco, além de evitar brincar com a sorte e contornar as picuinhas extracampo, como a que resultou na demissão do executivo Ari Barros. Se seguir à risca o que reza o manual de sobrevivência na Série B, não haverá o que temer.
Goleada sobre o rival confirma força do Fogão
O Botafogo goleou o Flamengo por 4 a 1, no domingo à noite, no estádio Nilton Santos. Não foi uma vitória qualquer, fazia muito tempo que o clássico não registrava goleada tão acachapante. A partida mostrou amplo domínio alvinegro, com inúmeras chances criadas. Destaque para a movimentação de Luiz Henrique, Almada e Matheus Martins.
É fato que o Flamengo participa de três competições – Série A, Copa do Brasil e Libertadores –, o que gera desgaste e perda de atletas. No total, o rubro-negro disputou 48 partidas, cinco a menos que o Botafogo (53).
Curiosamente, uma velha tradição se manteve firme no pós-jogo. Uma ala da mídia esportiva, jocosamente apelidada de Flapress, tentou abafar a repercussão da goleada e reduzir os danos junto à torcida flamenguista.
Surgiu, de repente, uma reportagem especial sobre a trajetória empresarial de John Textor, presidente da SAF Botafogo, com referências a negócios obscuros e outros pontos negativos. A matéria certamente foi feita há semanas, mas a data de publicação não poderia ser mais conveniente.
Óbvio que o norte-americano deve ter lá seus perrengues, como 99% dos investidores e rentistas, embora não pese nenhuma acusação contra ele.
É algo mais ou menos como se o Flamengo, através de seu presidente, precisasse explicar a ginástica contábil que permitiu o milagre do superávit nos últimos anos ou a íntima relação com o poder público, que garantiu por três décadas patrocínio exclusivo da Petrobras. Enfim, coisas do Brasil.
Copa de judô movimenta mais de 550 atletas
Com o apoio da Secretaria de Esporte e Lazer (Seel), mais de 500 judocas de 28 clubes participaram da Copa Campos Judô, no fim de semana (17 e 18), na Arena Mangueirinho. A Associação Rio Caeté sagrou-se a campeã geral, conquistando 48 medalhas (25 de ouro, 15 de prata e oito de bronze), nas categorias sub-13, sub-15, sub-18, sub-21, sênior e veterano.
Na modalidade infantil, o Instituto Alcilene Magalhães recebeu o troféu de campeão por levar ao evento 42 atletas, na faixa etária de 4 a 10 anos.
A secretária de Esporte e Lazer, Ana Paula Alves, ressaltou a importância do evento. “Presenciar a alegria dos atletas com a estrutura da Arena, e de pisar em quadra, nos mostra que estamos no caminho certo na valorização do esporte, de maneira geral, no Estado do Pará”.
A Copa Campos Judô é uma competição cuja pontuação conta para os rankings estadual e nacional. Um dos atletas participantes foi o campeão sul-americano Elder Jaffer, soldado da PM, que conquistou duas medalhas de ouro nas categorias sênior e master até 100 quilos.
A competição teve dois momentos. No sábado (17) ocorreram as disputas nas categorias sub-13, sub-15, sub-18, sub-21, sênior e veterano, e no domingo (18) foram disputadas as lutas da categoria infantil.