A disputa judicial entre a ex-bailarina do Faustão, Bárbara Falcão, conhecida como Babi, e o produtor musical Dennis DJ ganhou novos capítulos nesta quinta-feira (9). Em desabafo nas redes sociais, ela relatou ter sido vítima de violência física, sexual, psicológica, moral e patrimonial ao longo dos 14 anos em que viveram juntos. O casal tem um filho de seis anos e está em batalha judicial pela guarda do filho.
Nas postagens, Bárbara detalhou o motivo de tornar público o que diz ter vivido. “Estou completamente desconfortável mas, assim como outras vítimas de abuso, esse lugar – apesar de doloroso – terá a minha voz e a de muitas outras que também sofrem violências e abusos. Eu falo de violência psicológica, física, patrimonial, moral, abuso sexual, psicológica. Todas essas violências eu vivi no meu relacionamento de 14 anos com o Dennison”, disse.
Ela afirmou que vem enfrentando dificuldades no processo que envolve a guarda do filho, na batalha judicial há 4 meses. “Não obtive ajuda de quaisquer pessoas que tocaram no meu processo desde o meu divórcio. Eu segui desamparada até o encontro da doutora Thaís, que pôde me mostrar quão vexatória é a minha situação judicial”.
Segundo Bárbara, o limite foi ultrapassado quando perdeu o direito de conviver com a criança. “Violência doméstica, violência patrimonial, abuso sexual, violência psicológica, xingamentos, quebra de itens de casa, gritarias, baixarias, nada disso se compara à retirada da minha vida e da vida do meu filho dessa cena, desse momento que era nosso, nosso, era meu e dele, de mais de ninguém”, desabafou.
Na quarta-feira (8), ela contou ter sido surpreendida por uma operação policial com mandado de busca em sua residência. “Tive minha casa revistada pela polícia, à procura de armas, de drogas ilícitas, de granadas, não encontraram nada. Eu estou afastada do meu filho. Eu não posso nem mesmo falar com o meu filho. Não posso vê-lo. Eu estou vivendo o deserto da minha maternidade”, relatou.
A ex-bailarina também afirmou que vai seguir lutando pela convivência com o menino. “Uma criança não é uma moeda de troca, não é um fantoche. Merece respeito, cuidado, acolhimento, uma mãe. Meu filho tem uma mãe que vai lutar por ele até o fim. Pois eu não quero que ele também seja mais uma vez vítima. Porque ele está sendo vítima como eu. Por mais inteligentes e proativas e perfeitos que nós tentamos ser todo o santo dia, sabendo que a perfeição não existe”, declarou.
Defesa de Dennis DJ
A assessoria jurídica de Dennis negou as acusações. Em nota, os advogados Alexandra Ullmann e Ivan Santiago afirmaram: “As declarações recentes da Sra. Bárbara são totalmente infundadas e repetem acusações já analisadas e arquivadas em 2022 pelo Ministério Público do Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, que reconheceu a inexistência de qualquer indício de crime”.
Os representantes do artista reforçaram que as denúncias não têm relação com a disputa judicial atual. “A insistência na divulgação dessas alegações demonstra apenas o interesse em alimentar um conflito pessoal que não tem relação com o processo de guarda ajuizado em 2025”, diz o comunicado.
A defesa também destacou que os trâmites judiciais correm em segredo de justiça e que qualquer manifestação pública sobre o caso “apenas contribui para a exposição desnecessária da criança e para a distorção dos fatos”.
Em relação ao convívio com o filho, os advogados afirmam que Bárbara continua tendo contato. “Ela esteve com ele no final de semana anterior, conforme decisão judicial que regula as visitas e a convivência entre mãe e filho”, disseram.
Sobre a acusação de violência patrimonial, a equipe pontua que o divórcio foi celebrado de forma amigável, com partilha legal dos bens. “Caso a Sra. Bárbara acreditasse ter sido prejudicada à época, teria recorrido ao Poder Judiciário para revisar os termos, o que nunca ocorreu”, acrescentaram.
Na nota, a defesa conclui: “O Sr. Dennis reforça seu respeito às decisões judiciais, seu comprometimento com o bem-estar do filho e sua confiança na Justiça, mantendo-se afastado de qualquer exposição pública que possa ferir a imagem da criança ou influenciar o andamento do processo”.
Com informações do site Quem