O Hospital Ophir Loyola (HOL) promove, de 12 a 14 de agosto, a capacitação do Protocolo de Deterioração Clínica para todos os profissionais da equipe multiprofissional da unidade. O treinamento busca estabelecer um alto padrão de atendimento, reduzir os riscos de paradas cardiorrespiratórias e ofertar uma assistência mais segura aos pacientes internados, por meio de um Sistema de Alerta Precoce para mensurar e classificar a gravidade de um paciente. A programação é desenvolvida pela Diretoria Clínica, Assessoria de Qualidade e Segurança e Centro de Enfermagem.
Reconhecido como um distúrbio fisiológico grave ou uma piora súbita dos parâmetros vitais dos pacientes, a deterioração clínica causa sinais e sintomas agudos que aumentam a probabilidade de óbito ou desencadeiam internações não planejadas em leitos de Unidades de Terapias Intensivas (UTIs). A identificação e a interpretação adequada dessas condições permite a intervenção rápida e interrompe a piora clínica. Para reconhecer as situações de alerta, o Hospital implementou a Modified Early Warning Score (MEWS) ou Escala MEWS, que consiste em uma adaptação da escala com mudanças frente às respostas adaptadas aos serviços.
“A finalidade é prevenir a ocorrência de eventos graves que podem evoluir a óbito, para isso consideramos a frequência cardíaca, o nível de consciência, temperatura, pulso, respiração e pressão arterial sistólica (valor mais alto que aparece durante uma aferição e está ligada ao movimento de contração do coração). Este score tem seu método de avaliação com as mesmas bases fisiológicas e clínicas, levando uma leitura rápida e eficaz aos profissionais a fim de preservar a condição de saúde do paciente”, informou a diretora clínica, Vânia Brilhante.
A assessora de Qualidade e Segurança, Alessandra Leal, destacou que o protocolo foi adaptado conforme a gravidade de perfis assistidos: acamados, clinicamente emagrecidos e com mais comorbidades. Os pacientes recebem pontuações ou scores em conformidade com critérios pré-estabelecidos.
“A avaliação e detecção precoces daqueles que precisam de uma atenção mais próxima, modifica desde os sinais vitais até a comunicação ao médico integrante da clínica ou da Time de Resposta Hospitalar (TRH) do HOL, para avaliar esse paciente. Inclusive, a necessidade de exames, medidas clínicas ou mesmo leito de UTI na avaliação para que a nossa assistência se torne mais eficaz e segura”, enfatizou a diretora clínica.
A abordagem teórica é realizada por meio de palestras com participação de profissionais da equipe assistencial. “Os servidores aprendem a calcular os scores para cada paciente usando os cinco parâmetros vitais ou fisiológicos, segundo a Escala MEWS. Eles também serão acompanhados no momento da aplicabilidade durante a prática diária in loco. Os programas de capacitação são imprescindíveis para a orientação, elaboração, implementação e monitoramento das ações preventivas executadas para minimizar o agravamento do quadro clínico do paciente”, concluiu Alessandra Leal.