BALANÇO

Mpox: Brasil registra quase mil casos; Pará tem ocorrências

O número de casos de Mpox no Brasil em 2024 já ultrapassou o total registrado no ano passado

O número de casos de Mpox no Brasil em 2024 já ultrapassou o total registrado no ano passado
O número de casos de Mpox no Brasil em 2024 já ultrapassou o total registrado no ano passado

O número de casos de Mpox no Brasil em 2024 já ultrapassou o total registrado no ano passado, segundo dados do boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde.
Até a 35ª semana epidemiológica, que vai até o dia 2 de setembro, foram notificados 945 casos confirmados ou prováveis da doença. Enquanto isso, em todo o ano de 2023 foram 853 casos.

A região Sudeste concentra a maioria das notificações, representando 80,7% dos casos.

Entre as unidades da federação, São Paulo registrou o maior número de casos, com 487, seguido por Rio de Janeiro (216), Minas Gerais (52) e Bahia (39). Em contrapartida, não houve registros de casos confirmados ou prováveis nos estados de Amapá, Tocantins e Piauí. O Pará registrou três casos. Em 2022, foram 106 ocorrências e, no ano passado, 27 casos com um óbito.

O perfil das pessoas infectadas continua sendo majoritariamente masculino, com 897 casos em homens na faixa etária de 18 a 39 anos. Apenas um caso foi registrado em crianças de 0 a 4 anos, e não há registros de casos confirmados ou prováveis em gestantes.

Em 2024, não foram registrados óbitos pela doença, enquanto, no ano passado, houve dois casos de morte.

Desde setembro de 2023, uma nova variante do vírus mpox, denominada cepa 1b, foi identificada e associada a um aumento significativo de casos na República Democrática do Congo.

O surto, provocado por uma mutação mais letal do vírus, colocou o mundo novamente em alerta. A doença se espalhou pela República Democrática do Congo e por países vizinhos, como Burundi, Quênia, Ruanda e Uganda, e já chegou à Suécia.

Pela segunda vez em dois anos, a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou a Mpox uma emergência de saúde pública global.

Essa nova forma do vírus parece ser altamente transmissível, mais letal e comprometer com maior gravidade os órgãos vitais, aumentando o risco de óbito. Até o momento, não há registro de casos dessa nova variante no Brasil.