A decisão do Campeonato Paraense de 2025 começa nesta quarta-feira (7) com um Re-Pa no Mangueirão. Como sempre, o clássico carrega consigo uma atmosfera própria, capaz de relativizar qualquer análise baseada apenas no momento atual das equipes.
De um lado, o Remo vive uma fase de estabilidade, com bons resultados e confiança em alta. Do outro, o Paysandu tenta reencontrar o rumo em meio a cobranças e questionamentos. Mas quando a bola rola em um Re-Pa, a lógica costuma dar lugar a algo mais imprevisível — e quem já esteve em campo sabe bem disso.
Análise dos Ex-Jogadores
Para o ex-atacante Zé Augusto, ídolo bicolor, o Campeonato Paraense tem uma dinâmica própria, e o Paysandu entra em igualdade de condições. “A gente sabe que o Paysandu não vem bem na Série B, mas na competição que é o Paraense, jogou melhor que todos, até mesmo contra o Remo. Está na final, e isso iguala tudo. É um campeonato diferente, decidido nos detalhes”, analisa. Ele acredita que o fator decisivo estará na postura em campo. “Com garra, determinação e personalidade diante da torcida, o Paysandu tem totais chances de sair campeão”, disse.
No lado azulino, o ex-goleiro Adriano Paredão destaca a importância de manter a iniciativa do jogo. “O Remo vive um grande momento, mas o Re-Pa é um campeonato à parte. É preciso ter atitude o tempo todo, não dá para se apoiar na fase. Tem que jogar para vencer”, afirma. Para ele, o caminho está em não se acomodar com o bom desempenho recente. “O Remo tem tudo para ser campeão, mas só se entender que clássico se constrói jogando, não apenas com confiança”, aponta.
As falas dos ex-jogadores resumem o espírito de um duelo que sempre escapa dos padrões. O primeiro capítulo da final será escrito nesta quarta, mas como sempre acontece em um Re-Pa, o desfecho será definido nos detalhes.
As falas dos ex-jogadores resumem o espírito de um duelo que sempre escapa dos padrões. O primeiro capítulo da final será escrito nesta quarta, mas como sempre acontece em um Re-Pa, o desfecho será definido nos detalhes.