O novo executivo de futebol do Clube do Remo, Marcos Braz, chega ao clube para comandar o departamento de futebol, mas carrega consigo um histórico marcado por conquistas e polêmicas. Reconhecido por montar o elenco vitorioso do Flamengo em 2019, Braz também esteve no centro de uma das maiores crises do clube carioca em 2023 — ano em que, mesmo com o maior investimento da América do Sul, o Flamengo não conquistou nenhum título, apesar de disputar sete competições.
O desempenho abaixo das expectativas não foi o único motivo de desgaste. Em setembro de 2023, Marcos Braz se envolveu em um episódio de violência física contra um torcedor, que teve grande repercussão nacional.
Histórico de Marcos Braz: Polêmicas e Desempenho
Agressão com mordida na virilha em shopping do Rio
Em 19 de setembro de 2023, Braz agrediu o entregador e torcedor do Flamengo, Leandro Campos, no Barra Shopping, Zona Oeste do Rio de Janeiro. De acordo com Leandro, o dirigente reagiu de forma violenta após ouvir uma crítica: “Marcos Braz, sai do Flamengo”.
Segundo o torcedor, o dirigente se desequilibrou, caiu sobre ele e mordeu sua virilha. “Ele me puxou, caiu sobre a minha virilha e mordeu. Eu não reagi, não ameacei ele ou a filha dele em nenhum momento”, declarou Leandro, que ainda relatou ter sido chutado por um acompanhante de Braz. A versão foi confirmada por imagens de câmeras de segurança do shopping e repercutiu amplamente nas redes sociais e na imprensa esportiva.
Notícias Relacionadas
Contradições e pedido de desculpas de Marcos Braz
Inicialmente, Marcos Braz justificou a agressão afirmando que reagiu após ser ameaçado e por estar acompanhado da filha. Em entrevista coletiva no CT do Flamengo, afirmou:
— “Fui ameaçado de morte, minha filha estava próxima. Tinham três pessoas me xingando. Eu pedi várias vezes para pararem. Depois disso, não me lembro de muita coisa”.
No entanto, imagens do circuito interno do shopping contradisseram a versão do dirigente. A filmagem mostra o início da discussão e a abordagem física partindo de Braz, sem qualquer indício de ameaça prévia. Após a divulgação do vídeo, o dirigente fez um pedido formal de desculpas e, para encerrar o caso, firmou um acordo extrajudicial, pagando indenização ao torcedor agredido.
