Os dois grandes rivais paraenses já se enfrentaram quatro vezes na temporada, com vantagem bicolor que venceu uma partida, com mais três empates. Por mais que tenha sido apenas uma vitória, o Paysandu conseguiu se classificar diante do Remo para a final da Copa Verde e, esses três pontos solitários, foram justamente no primeiro jogo decisivo do Campeonato Paraense, domingo passado.
Mais uma vez, neste domingo, eles estarão frente a frente pela quarta vez seguidas em doze dias, agora para decidirem de vez a competição estadual. O equilíbrio continua sendo a tônica do confronto se analisados apenas o desempenho dos times, mas a vantagem é bicolor e ela é considerável. O Re-Pa deste domingo começa às 17h, mais uma vez no Mangueirão.
O Papão venceu o jogo de ida por 2 a 0, naquele que foi o único Re-Pa do ano onde, de fato, o duelo de forças pendeu para um lado, no caso o alviazul. O Paysandu venceu por 2 a 0 com gols de Jean Dias e Esli Garcia em um clássico que fez jus à essa rivalidade centenária, com três expulsões, confusão dentro e fora de campo que se prolongou para os bastidores e reclamações na Justiça Desportiva.
A volta a campo neste domingo tem o Paysandu jogando na boa para levantar a taça pela 50ª vez em sua história. Com o placar do primeiro jogo, o Papão joga pelo empate ou até por uma derrota por um gol de diferença, seja qual for o placar, para ficar com o título.
O Remo tem uma missão bem complicada. Tem que vencer por três ou mais gols de diferença para gritar campeão, e se vencer por dois, por qualquer placar, leva a decisão para as penalidades. O problema é que o Leão vem de quase sucessos nos últimos clássicos que se tornaram traumáticos.
No primeiro jogo da semifinal da Copa Verde, teve um primeiro tempo dominante, mas não conseguiu fazer o gol. No segundo, esteve bem em campo até o rival ficar com dois homens a menos, quando o Paysandu surpreendentemente cresceu, acuou o adversário e quase venceu. Botar a bola nas redes tem sido um problema para a equipe azulina. Esse “pequeno detalhe” tem sido o maior problema para o Remo e, se a dificuldade já foi detectada, resolvê-la tem sido complicado.