Encerrado o clássico deste domingo, cujo início acontece às 17h, o Mangueirão, terá, mais uma vez, o palco montado em seu gramado para a entrega de medalhas e do troféu de campeão a Remo ou Paysandu, envolvidos em mais uma decisão do Parazão, repetindo o ocorrido em 2024, quando o Papão ergueu a taça. Na ocasião, o time bicolor chegou ao jogo de volta com a vantagem de poder perder por diferença de até um gol por ter vencido o jogo de ida por 2 a 0. No final deu empate por 1 a 1. Este ano, o papéis estão investidos, com o Leão entrando em campo com a vantagem do empate para chegar ao seu – título da principal competição do futebol local.
A vantagem azulina foi assegurada pela vitória, por 3 a 2, nos primeiros 90 minutos da final, na última quarta-feira, no mesmo local. O Leão chegou a fazer 2 a 0, dando a falsa impressão de que iria além no placar. Mas, como Re-Pa é Re-Pa, como diz o torcedor, o Paysandu reagiu e, em apenas dois minutos, chegou ao empate, chegando próximo da virada e a um novo empate antes e após o gol assinalado pelo lateral-esquerdo Sávio em primorosa cobrança de falta na entrada da grande área bicolor. Por se tratar de apenas um empate, é aceitável que os bicolores afirmem que “a decisão está em aberto”, como fez o técnico do time, Luizinho Lopes, após o Re-Pa inaugural da decisão.
Se no meio de semana, os tradicionais rivais conseguiram arrastar um público pagante de pouco mais de 38 mil torcedores ao “Colosso do Bengui”, com os azulinos tendo a supremacia, com 20.509 torcedores nas arquibancadas e cadeiras do estádio, contra 17.745 do lado alviceleste, neste final de semana a previsão é de um público ainda maior por algumas razões. Em primeiro lugar pelo falo de se tratar de jogo decisivo, sem chance de recuperação ao time perdedor, depois, pelo fato de o Leão está mais perto do título diante de um adversário que não vence há dez jogos no ano, mas que provou não estar morto, como muitos imaginavam até o início do Re-Pa passado.
Diferente da maioria dos clássicos decisivos entre os Titãs paraenses, o deste domingo não reserva grandes segredos no que diz respeito as formações das equipes. O torcedores deverá ver em campo, pelo menos para o começo da partida, quase que as mesmas formações azulina e bicolor em relação ao duelo passado. De certo mesmo os desfalques do zagueiro Novillo, do lado do Papão, e Jaderson, do lado do Leão. Os jogadores protagonizaram um choque de cabeça com cabeça, na quarta-feira, e desde então já se sabia que ambos não participariam, dentro de campo, do momento maior do campeonato. No mais, imagina-se que as equipes sejam as mesmas do início do Re-Pa anterior.
Ficha técnica — Remo x Paysandu – Mangueirão
- Data: 11 de maio de 2025 (domingo)
- Horário: 17h (de Brasília)
- Local: Estádio Mangueirão, Belém (PA)
- Competição: Campeonato Paraense (Final – Jogo de volta)
Escalações prováveis:
Remo (4-2-3-1): Marcelo Rangel; Marcelinho, Reynaldo, Klaus e Sávio; Caio Vinícius e Pavani; Janderson, Dodô (Régis) e Pedro Rocha; Vizeu.
Técnico: Daniel Paulista
Paysandu (4-3-3): Matheus Nogueira; Edilson, Yeferson Quintana, Luan Freitas e Reverson; Leandro Vilela, Matheus Vargas e Ramon Martinez; Rossi, Nicolas e Borasi (Benitez).
Técnico: Luizinho Lopes
Arbitragem:
- Árbitro: Rodrigo José Ferreira (FIFA/PE)
- Assistentes: Luanderson Lima dos Santos (FIFA/BA) e Brígida Cirilo Ferreira (FIFA/AL)
- Quarto árbitro: Murilo Augusto Amoras
- Quinto árbitro: Jhonatan Leone Lopes