O Brasil anunciou o calendário de atividades para o G20, composto por mais de 120 eventos distribuídos ao longo do ano em diversas cidades-sede do país. O cronograma inclui 93 reuniões técnicas, 26 videoconferências, 10 encontros de vice-ministros e 23 reuniões ministeriais. O Rio de Janeiro será palco de duas reuniões de cúpula: a social e a dos chefes de Estado e de Governo, que receberá os líderes dos países do G20 e dos países convidados.
As reuniões das maiores economias do mundo terão início entre os dias 11 e 15 de dezembro, em Brasília, no Palácio Itamaraty. No dia 13, o destaque será o encontro inédito das Trilhas de Sherpas e de Finanças, em uma reunião conjunta unindo as pautas políticas e financeiras desde o início das atividades do G20.
Em Belém, as reuniões ocorrerão nos dias 9 e 10 de julho envolvendo o Grupo de Trabalho Finanças Sustentáveis, encabeçada pelo Ministério da Fazenda. Outra reunião ocorrerá nos dias 19 e 20 de setembro do Grupo de Trabalho Turismo.
Em janeiro e fevereiro serão realizadas 19 reuniões, predominantemente por videoconferência. Nos meses seguintes, a ênfase será em encontros presenciais nas cidades-sede. Nos dias 21 e 22 de fevereiro será realizada a primeira reunião dos chanceleres do G20, no Rio de Janeiro. O encontro presencial, que faz parte da Trilha de Sherpas, será liderado pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Nos dias 28 e 29, São Paulo sediará a reunião ministerial da Trilha de Finanças, sob a coordenação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
O cronograma compreende ainda oito encontros em cidades fora do Brasil: Atlanta, Washington e Nova York (EUA), Genebra (Suíça) e Bruxelas (Bélgica). A prática de realizar reuniões do G20 em locais internacionais é usual, visando aproveitar eventos globais nos quais ministros ou delegados de grupos de trabalho específicos ou da Trilha de Finanças estejam reunidos. Os encontros da Trilha de Finanças em Washington, por exemplo, acontecerão junto com as reuniões do Fundo Monetário Internacional (FMI).
O calendário de atividades do G20 abrange uma diversidade de temas essenciais para o desenvolvimento global em temas como: redução do risco de desastres, estratégias para combater a corrupção, iniciativas para promover a igualdade de gênero, tendências econômicas mundiais, reformas e adaptações no sistema financeiro global, compromissos e estratégias para enfrentar as mudanças climáticas, avanços tecnológicos e digitais, promoção da saúde global, estratégias para o desenvolvimento sustentável na agricultura, transição para fontes de energia sustentáveis, iniciativas para promover o emprego, combate à fome e à pobreza, entre outros.