Grande Belém

Outeiro tinha opções para quem buscava calmaria e agitação

A expectativa de vida ao nascer no Brasil, em 2022, ficou em 75,5 anos, segundo dados das Tábuas da Mortalidade, divulgados nesta quarta-feira (29) FOTO: MAURO ÂNGELO
A expectativa de vida ao nascer no Brasil, em 2022, ficou em 75,5 anos, segundo dados das Tábuas da Mortalidade, divulgados nesta quarta-feira (29) FOTO: MAURO ÂNGELO

Ana Laura Costa

O distrito de Outeiro, em Belém, continua sendo um dos principais destinos para quem mora na capital. Ontem (23), para muitas famílias, foi dia de curtir o Recírio e o Dia do Comerciário, nas praias Grande e do Amor.

Quem saiu de casa à procura de agitação encontrou o cenário perfeito na praia Grande, uma das mais movimentadas. Com a maré cheia, por volta de 16h, o vai e vem das ondas relaxava o casal formado por Afonso Silva, 51, e Anne Couto, 28. Eles aproveitavam a folga sentados na faixa de areia enquanto observavam as filhas brincando.

Morador de Outeiro, Afonso contou que sentir o vento na praia e tomar um banho de água doce, especialmente na praia Grande, é um dos programas favoritos da família. Surpreso, ele comenta que não esperava encontrar tanta gente no balneário, mas não reclama, afinal, gosta da energia e movimentação.

“Se sem folga a gente já costuma vir, imagina com folga! Aí almoçamos em casa e acabamos de chegar para aproveitar a tarde. Aí agora vamos começar a curtir junto com nossas filhas. Pensei que ia ter menos pessoas, mas tem bastante gente, né?”, disse.

Quem também não reclamou da agitação foi o vendedor ambulante Alexandre Souza, de 47 anos. Afinal, o movimento intenso rendeu uma grana extra para ele. Vendedor de chopp de frutas e laranjinha, Alexandre comentou que já esperava esse movimento e a expectativa era voltar para casa com o isopor vazio, mas o bolso cheio.

“Meu público alvo são as crianças né? E tem bastante por aqui hoje! Então as vendas estão boas, acima da expectativa, apesar de esperar esse público aqui hoje. Até o final da tarde já vendi tudo, se Deus quiser!”.

Na praia do Amor já foi diferente e a tranquilidade reinou. Para a comerciante Deusa Costa, de 60 anos, as vendas foram abaixo do esperado. “Aqui as cadeiras estão vazias, não acredito que vá melhorar daqui para mais tarde. Por aqui foi assim, bem tranquilo mesmo”, disse.

A família da estudante Vitória Gonçalves, de 16 anos, adorou a tranquilidade para relaxar. Moradora do bairro do Tapanã, ela contou que sempre que pinta uma folga dos responsáveis, eles estão lá. “Aqui é mais próximo, então a gente aproveita! Hoje vamos dar uma relaxada, aproveitar o dia, curtir a segundona”, conta.