Círio de Nazaré

Fé paraense contagia milhares de turistas no Círio 2023

Fé paraense contagia milhares de turistas no Círio 2023 Fé paraense contagia milhares de turistas no Círio 2023 Fé paraense contagia milhares de turistas no Círio 2023 Fé paraense contagia milhares de turistas no Círio 2023
 Foto: Irene Almeida/Diário do Pará.
Foto: Irene Almeida/Diário do Pará.

Matheus Miranda

Que a fé move montanhas isso não é novidade e, quando o período coincide ao segundo domingo de outubro em Belém do Pará, a crença supera limites municipais e estaduais com a capital paraense tornando-se um verdadeiro reduto religioso em virtude da procissão do Círio de Nossa Senhora de Nazaré.

Com a presença de milhares de devotos, em meio ao mar de gente, pessoas de diversos lugares do país e do mundo compareceram ao cortejo ao longo da manhã de ontem (8), como foi o caso do casal Letícia e Ângelo Righi, que vieram da Serra Gaúcha, de Gramado (RS), para participar do segundo Círio de Nazaré consecutivo.

“Viemos de fato para conhecer desta vez toda a programação do Círio até o encerrar. A minha esposa é paraense, sou gaucho de São Pedro do Sul. É um choque de cultura. É o maior movimento religioso do Brasil e quiçá da América. É uma multidão, muita gente, uma energia muito boa poder repercutir esses sentimentos dos belenenses”, destaca o servidor público.

Letícia, que é paraense, mas que vive na região Sul há alguns anos, reforça o poder que o Círio de Nazaré é capaz de proporcionar mesmo para quem possui tal vínculo enraizado.

“Por mais que eu seja paraense e conheça, é sempre uma oportunidade única de ver como Belém se veste nessa época do Círio. A energia das pessoas, a forma como todos vivenciam. Nem precisa ser católico, é um movimento cultural. Poder presenciar isso é uma forma até nova pra gente, em renovar os sentimenttos”, explica a social media e jornalista.

Apesar do local de nascença a léguas de distância, do outro lado do país, Ângelo Righi ponderou a importância da festividade paraense como algo único, ao ser, desde o ano passado, um dos principais elos em sua vida.

“É um mar de gente. Esse é o segundo ano e não consigo mais imaginar sem passar essa energia todo ano aqui. É uma fé muito forte. Os paraenses são muito especiais em ter essa festividade para si e por compartilhar com todos esse momento de fé”, reitera.