Grande Belém

Ação promove a difusão da Língua de Sinais em Belém

Evento na Praça Batista Campos envolveu professores e alunos de Libras no último sábado. Foto: Wagner Almeida / Diário do Pará.
Evento na Praça Batista Campos envolveu professores e alunos de Libras no último sábado. Foto: Wagner Almeida / Diário do Pará.

Diego Monteiro

No último sábado (23), foi realizada uma ação na praça Batista Campos, na qual um grupo de profissionais de Língua Brasileira de Sinais (Libras) se reuniu para interagir com a sociedade, por meio de atividades dinâmicas e palestras sobre alternativas de acessibilidade na comunicação para diversos segmentos sociais.

Arlindo Gomes de Paula, 62, professor de Libras, foi um dos organizadores do evento. Diagnosticado com uma inflamação no ouvido – otite interna – aos três anos de idade, com o passar do tempo o docente apresentou perda total da audição. “Como um sujeito surdo, carrego essa missão de desenvolver alternativas de acessibilidade social, educacional e de comunicação na sociedade”, disse.

A ação na praça Batista Campos também envolveu os alunos do professor Arlindo, que criaram situações cotidianas para destacar a importância do aprendizado de Libras, principalmente para vários setores de serviços, incluindo médicos, professores e farmacêuticos, nos quais os deficientes auditivos enfrentam desafios significativos na comunicação. Isso também se aplica ao público em geral.

No Brasil, a Lei nº 10.436/2002 foi um marco para a comunidade surda, ao reconhecer a Libras como meio legal de comunicação e expressão e ao determinar o apoio do poder público à sua difusão e uso.