A maioria do pescado comercializado nos mercados municipais de Belém apresentou recuo de preços no mês de agosto. Segundo dados da Secretaria Municipal de Economia (Secon) e Departamento Intersindical de Pesquisa e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA), esta é a quinta baixa de valor consequencial, desde o mês de abril de 2023.
A pesquisa apresentada pela Secon e Dieese-PA nesta terça-feira, 19, analisa as 38 espécies de peixe mais consumidas pela população paraense.
Dados – Os pescados que apresentaram quedas mais expressivas no mês de agosto foram: Piramutaba, com baixa de 11,62%; Curimatã, 10,93%; Pirapema, 7,86%; Mapará, 4,92%; Uritinga, 4,34%; Tambaqui, 3,72%; Pescada Gó, 3,32%; Sarda, 3,28%; Cangatá, 2,96%; Serra 2,92%; Filhote, 2,56%; Pacu, 2,54%; Pescada branca, 2,40%; Tamuatá, 1,17%; Gurijuba, 1,02%; Dourada, 0,96%; Pratiqueira, 0,58%; e o Xaréu, com queda de 0,08%.
“Já no balanço comparativo de preços deste ano (janeiro a Agosto/2023), a maioria do pescado comercializado nos mercados municipais continua com preços elevados e em muitos casos com reajustes acima da inflação estimada em torno de 3,00% para o mesmo período”.
Se tratando do comportamento de valor nos últimos 12 meses (agosto de 2022 a agosto de 2023), o estudo releva que os reajustes superam em mais que o dobro a inflação, estimada em torno de 4,5% para o mesmo período, observa o supervisor técnico do Dieese-PA, Everson Costa.
Exceptivas – Segundo o secretário Municipal de Economia, Apolônio Brasileiro, “a projeção é de que haja novas quedas no valor do peixe vendido neste mês de setembro em nossos mercados municipais, proporcionando, mais uma vez, uma boa alternativa para o bolso e para a saúde da população de Belém que consume esse alimento”.