Grande Belém

Semana do Japão tem programação até o próximo sábado em Belém

Desde a última segunda-feira (11) ocorre em Belém, na Associação Pan-Amazônia Nipo-Brasileira (APANB), a 34ª Semana do Japão, que segue até o próximo sábado (16). Foto: Wagner Almeida / Diário do Pará.
Desde a última segunda-feira (11) ocorre em Belém, na Associação Pan-Amazônia Nipo-Brasileira (APANB), a 34ª Semana do Japão, que segue até o próximo sábado (16). Foto: Wagner Almeida / Diário do Pará.

Ana Laura Costa

Desde a última segunda-feira (11) ocorre em Belém, na Associação Pan-Amazônia Nipo-Brasileira (APANB), a 34ª Semana do Japão, que segue até o próximo sábado (16). A abertura oficial será na sexta-feira (15), a partir das 16h, e conta com atrações culturais como Taiko, artes marciais, dança japonesa e cosplay.

No dia 16 de setembro, também comemora-se o “Dia Municipal do Imigrante Japonês” e o “Dia da Imigração Japonesa no Pará”, outorgados por meio da Lei nº 8.758 de 21 de junho de 2010 e da Lei 7.319, de 15 de outubro de 2009, respectivamente.

Até quinta-feira (14), estão sendo realizadas oficinas e minicursos de arte culinária; dança folclórica; ikebana (decoração de interiores); taiko (instrumento de percussão); kendo (esgrima japonesa); kirigami (corte e papel dobrado); origami (dobras de papel); shuji (caligrafia japonesa); koto (instrumento musical de 13 cordas) e kanji maker.

A professora Rosa Kamada é quem coordena as oficinas de Origami, atividade que também é conhecida como papiroflexia, um conjunto de técnicas pelas quais são feitas figuras de papel. “Para mim esse espaço é muito importante porque o origami para mim é um hobby, sempre foi uma atividade prazerosa. Então sinto um prazer em repassar um pouco da cultura japonesa para as pessoas , porque não adianta guardar o que você sabe, tem que compartilhar, senão você morre e o conhecimento fica com você”, pontua.

E para quem sempre teve o interesse em se aprofundar mais sobre a cultura japonesa, após participar da oficina de origami esse desejo só aumentou ainda mais, diz a estudante de 19 anos, Naomi Gemaque.

Mesmo não sendo descendente, ela conta que participa dos eventos todos os anos. “Meu primeiro contato com a cultura japonesa foi por meio dos videogames, daí surgiu a vontade de me aprofundar mais. Todos os anos participo da semana, mas é a primeira vez que faço parte de uma oficina e estou gostando bastante. Agora é participar das oficinas de culinária também para aprimorar as técnicas, já que amo comida japonesa”, ressalta Naomi.