Grande Belém

Desfile militar e jogo do Brasil animam comerciantes e vendedores em Belém

Na feira do Ver-o-Peso, Antônio Magalhães expõe a fileira “amarelinhas”.

FOTO: WAGNER ALMEIDA
Na feira do Ver-o-Peso, Antônio Magalhães expõe a fileira “amarelinhas”. FOTO: WAGNER ALMEIDA

Ana Laura Costa

Com os tradicionais desfiles escolares e das Forças Armadas se aproximando com o Dia da Independência do Brasil, em 7 de setembro, as vendas de bandeiras do Brasil, camisas da bandeira do Pará e luvas começam a aquecer junto com as camisas verde e amarela com a realização do jogo da seleção brasileira, em Belém, no próximo dia 8.

Na feira do Ver-o-Peso, no setor têxtil, o vendedor Antônio Magalhães, de 59 anos, expõe uma fileira chamada de “amarelinhas” que vêm saindo aos poucos nessa semana e confessa: “O que tem mais saído mesmo são as camisas do Pará até agora. Acredito ainda que as vendas vão aumentar um pouco mais na próxima semana, perto das atividades escolares e desfiles”, disse.

O aumento nas vendas das camisas do Brasil seguem a mesma lógica e a expectativa é positiva. “Quanto mais próximo do jogo, a possibilidade é de que as vendas aumentem também. Estou esperando sair mais semana que vem”, afirma.

Ainda na avenida Boulevard Castilhos França, numa tradicional loja de materiais esportivos, funcionários vivem outro panorama, com reposição de material devido à alta procura por camisas da seleção brasileira. No entanto, este cenário não é o mesmo que vivem alguns lojistas do centro comercial de Belém.

COPA

Dono de uma loja situada na rua Treze de Maio, Marcelo Lopes, 29, revela que está comercializando materiais que sobraram da Copa do Mundo de 2022 e não tem planos de investir em mais camisas do Brasil para as vendas.

“A procura (pelas camisas) começou desde semana passada, mas ainda bem tímida. Está bem abaixo do esperado, por isso não vamos renovar o estoque, a ideia é vender o que já temos”, explica. “Por isso estamos expondo, estamos na expectativa que as vendas aumentem mais próximas das datas mesmo”, afirma.

Na mesma rua, no comércio da capital, o vendedor Léo Valentim, de 31 anos, que trabalha em uma loja de acessórios, garante que itens como bandeirinhas do Brasil não estão saindo muito e a loja também trabalha com o mesmo estoque da Copa do Mundo do ano passado. “Não acho que as vendas vão aumentar na semana que vem porque no ano passado, nesse mesmo período,já estávamos vendendo muito. O que tem saído bastante mesmo são as luvas que os estudantes usam para os desfiles escolares”.