Grande Belém

Cemitérios de Belém ficaram lotados no Dia dos Pais

Famílias visitaram sepultura com flores e velas para homenagear quem já se foi. Foto: Antônio Melo
Famílias visitaram sepultura com flores e velas para homenagear quem já se foi. Foto: Antônio Melo

Trayce Melo

A movimentação foi grande nos cemitérios de Santa Izabel, no bairro do Guamá, e São Jorge, na Marambaia, em Belém, na manhã deste domingo (13), para a visitação em homenagem ao Dia dos Pais.

No cemitério de Santa Isabel, o movimento era agitado desde o início da manhã. Os vendedores de flores e velas já ocupavam a calçada em frente ao cemitério, que é um dos maiores e mais antigos da cidade. As vagas de estacionamento próximas ao local também eram difíceis de encontrar, pois um grande número de pessoas chegava o tempo todo.

A Consultora de vendas Iêda Melo, 58 anos, perdeu o sogro Paulo Pinon em 2019 e todos os anos, no dia dos pais vem com o esposo visitar o túmulo no cemitério Santa Isabel. “Ele era uma pessoa muito querida e amada por todos, era pai de nove filhos e dez netos, vai fazer três anos que ele faleceu. Ele gostava muito de ver a família reunida e confraternizando e agora manteremos a tradição. Ele sempre dizia para vivermos cada dia intensamente”, relembra Iêda.

Já a empresária Joelma Moraes, 41 anos, foi acompanhada da mãe, dos irmãos, da filha e dos sobrinhos para prestar sua homenagem ao seu falecido pai, Altino, que faleceu há 5 anos. “Agora todos os anos no Dia dos Pais a gente se reúne aqui na sepultura dele e em casa para confraternizar. Ele era um pai muito amoroso, tanto como pai, esposo, avô, tio e amigo, por isso tantas pessoas fazem questão de prestar sua homenagem a ele”, explica.

Ela ainda conta que o pai amava ver a família toda reunida. “A família até hoje sempre se reúne em casa para confraternizar depois desse momento aqui, porque era o que ele fazia sempre, a gente mantém essa tradição”, conta emocionada Joelma.

MARAMBAIA

No cemitério São Jorge, na Marambaia, o fluxo de visitantes também foi grande no período da manhã. O dia foi marcado por saudades e boas recordações para o corretor de imóveis, Abel Oliveira, 75 anos, que foi visitar a sepultura do sogro Octavio Mitsuyo, conhecido também como Conde Koma e sua falecida esposa Clivia Maeda. O genro conta que o sogro foi um grande judoca japonês e pioneiro do judô no Brasil e outros países, chegando a ensinar artes marciais à família Gracie.

“Eles foram pessoas muito importantes na minha vida e fazem muita falta. Deixaram um legado muito importante para a sociedade paraense e que deve ser sempre lembrado. Hoje eu vim fazer minhas orações, reflexões e acender algumas velas e enfeitar o túmulo deles com flores”, comentou Abel.