Grande Belém

Comércio de Belém tem movimento tranquilo na véspera do Dia dos Pais

O lojista Celinor Silva, de 39 anos, trabalha com vestuário e comentou que apostou em “combos” de camisas e bermudas. Foto: Wagner Almeida / Diário do Pará.
O lojista Celinor Silva, de 39 anos, trabalha com vestuário e comentou que apostou em “combos” de camisas e bermudas. Foto: Wagner Almeida / Diário do Pará.

Ana Laura Costa

No sábado (12), às vésperas do Dia dos Pais nas ruas do Centro Comercial de Belém foi de fluxo médio de consumidores, nada de correria. No entanto, muitas lojas se ‘enfeitaram’ em alusão à data para chamar atenção da clientela, já que dependendo dos produtos vendidos e estratégias utilizadas para as vendas, segundo os lojistas, foi possível faturar um pouco a mais do que no mesmo período do ano passado.

Na rua treze de maio, principal via do comércio da capital, uma loja de vestuário que revende peças a preços acessíveis, em torno de R$20,00, era uma das mais visitadas pelos consumidores. Segundo o lojista e locutor, Beto César, de 55 anos, as vendas neste ano saíram bem acima da expectativa. Para ele, o segredo está no preço.

“O preço chama atenção dos clientes, esse é o nosso diferencial. Então os clientes chegam aqui e podem levar calças sociais, camisetas, blusas, tudo por um valor que cabe no orçamento. Esse ano o que a gente mais vendeu foram camisas, saiu muito! Mas acessórios como boné, cintos e carteiras também entram na lista de mais vendidos”, afirma.

A dona de casa Rosely Silva, passeava entre as araras para escolher a melhor peça para presentear seu esposo. Ela comenta que só saiu para comprar às vésperas porque estava aguardando o “Pix” das filhas que também irão mimar o pai com presentes. Sobre a escolha das peças, Rosely diz que para não haver erro a camisa do time não pode ficar de fora.

A dona de casa Rosely Silva, passeava entre as araras para escolher a melhor peça para presentear seu esposo. Foto: Wagner Almeida / Diário do Pará.

“Vou levar essa camisa do Paysandu porque ele é bicolor e sei que dessa ele vai gostar, já que ele é uma pessoa difícil para a gente dar roupa porque tem um gosto bem peculiar”, brinca. “Então, o meu presente vai ser a camisa do time e agora vou escolher os presentes das nossas filhas, uma missão!”, disse.

Os relógios também estavam no radar das esposas e filhos que saíram ao comércio neste sábado. Na travessa Padre Eutíquio, uma loja de acessórios apostou em novas coleções de relógios para bombar nas vendas, e deu certo. “Um relógio sempre é uma boa opção de presente porque não corre o risco do pai não gostar, eles sempre gostam. E para ajudar nas vendas deste ano, adiantamos mercadorias, assim a gente conseguiu vender num preço em conta, fazer promoções. Então, avaliamos que esse ano foi bem melhor do que o ano passado”, ressalta a gerente Márcia Luana, 34.

O lojista Celinor Silva, de 39 anos, trabalha com vestuário e comentou que apostou em “combos” de camisas e bermudas para alavancar as vendas, apesar de avaliar como tímidas se comparado ao mesmo período do ano passado. Apesar disso, ele acredita que a partir das 13h o movimento de clientes aumente na loja. “As vendas não foram como no ano passado, pessoal veio das férias, tem gente que opta por fazer um almoço, essas coisas. Mas a gente sempre acredita que pode melhorar. Estamos na fé que melhore!”, ressalta.

E melhorou, o estudante Júnior Carneiro, de 22 anos, passou pela loja e aproveitou para comprar o “combo” e presentear o pai num almoço que será realizado na casa da família, no bairro da Pratinha. Segundo ele, mesmo que seja uma “lembrancinha”, nunca deixa de dar algo ao patriarca. “Eu acho importante presentear com algo, pode não ser uma roupa, um relógio, sapato, mas pode ser com um almoço, um abraço, nossa presença mesmo. O importante é aproveitar os momentos juntos”, destaca.