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Sarney recebe alta após diagnóstico de isquemia cerebral

O ex-presidente José Sarney, 93, recebeu alta nesta segunda-feira (17), um dia após sofrer uma queda em casa.
O ex-presidente José Sarney, 93, recebeu alta nesta segunda-feira (17), um dia após sofrer uma queda em casa.

SÃO PAULO, SP, E RECIFE, PE (FOLHAPRESS) – O ex-presidente José Sarney, 93, recebeu alta nesta segunda-feira (17), um dia após sofrer uma queda em casa, e já está em sua residência em São Luís, no Maranhão.

Ele apresentou “uma pequena área com isquemia cerebral” e mantém boas condições clínicas, segundo boletim médico do UDI Hospital.

Em um vídeo nas redes sociais, a filha do político, a deputada federal Roseana Sarney (MDB-MA), afirmou que a família havia levado “um susto muito grande” com a queda do pai. Após o acidente em casa, Sarney foi levado ao hospital.

“Graças a Deus os exames já concluíram e ele está muito bem. Se Deus quiser, ele vai ficar bem logo, logo”, disse na ocasião.

O presidente nacional do MDB, Baleia Rossi, disse, antes da alta, ter falado com Roseana. “Ela me disse que nosso presidente José Sarney encontra-se acordado e bem disposto, apesar do susto da queda. Ainda fará mais exames e ficará em observação.”
Nas eleições de 2022, Sarney anunciou voto em Lula (PT) contra Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno da disputa à Presidência, citando ser uma forma de defender a democracia.

“É voto pela democracia, pela volta ao regime de alternância de Poder, pela busca do Estado de Bem-Estar Social. A diferença é clara”, disse Sarney em uma carta divulgada em seu site.

Ele criticou o governo Bolsonaro pelo que chamou de ataque sistemático do Executivo contra o Judiciário.

“No mesmo espírito dos que construíram em torno de Tancredo Neves a Aliança Democrática, reunindo um amplo espectro de homens públicos, agora congregamos em torno do Presidente Lula os homens de maior responsabilidade do País para formar uma nova união pela democracia. É a esperança que nos convoca”, afirmou.

No texto divulgado na ocasião, Sarney afirmava ainda que o voto em Bolsonaro era “voto contra as instituições, que terá como consequência anos de autocracia, um regime de força, construído na mentira sistemática e no abuso do poder”.