Alexandre Nascimento
O dia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi celebrado, na noite desta terça-feira (27), pelas ruas do bairro do Telégrafo, em Belém, com a tradicional procissão luminosa, na paróquia que leva o nome da santa, que fica na avenida Arthur Bernardes. O cortejo marcou o fim da festividade promovida por aquela igreja, desde o dia 21 de junho, que teve o tema “Mãe do Perpétuo Socorro, ajuda-nos a saciar a quem tem fome”.
A procissão luminosa foi antecedida pelas 16 tradicionais novenas, que são realizadas todas as terças-feiras, no interior da paróquia, que reuniu mais de 25 mil fiéis durante todo o dia de ontem. “As nossas novenas são tradicionais nas terças normais, que mostram como Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é querida, a quem seus devotos comparecem para demonstrar a fé”, disse o padre Cleidivan Brito.
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Mas, o ponto alto da noite foi manifestado pela procissão de luzes, que reuniu cerca de três mil fiéis, segundo os organizadores. Eles iluminaram a rua do entorno, até retornarem a paróquia, cada um com suas motivações de devoção a Nossa Senhora de Perpétuo Socorro. “Eu sou devoto, sempre estou nas novenas dia de terça-feira, então não faltaria essa procissão por nada. Uma homenagem da santa que sempre me ajudou”, declarou Waldemar Ribeiro, 38 anos, eletricista.
“Nunca esqueço do problema de saúde da minha mãe, que tinha sido desenganada pelos médicos. Mas, eu e minha família fomos pela fé em Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, que em pouco tempo restabeleceu a saúde dela. Então, estar aqui participando desta procissão é uma forma de agradecer a essa santa que intercedeu para esse milagre”, disse Regiane Batista, 36, manicure.
Mas, a procissão luminosa também reuniu devotos pelo caminho, assim como pessoas que estavam na porta de suas casas, com faixas e imagens de Perpétuo Socorro e o estouro de fogos de artifícios. “Não pude ir na missa, mas esperei a passagem de Nossa Senhora para erguer as mãos ao alto e agradecer por tudo, daqui da frente da minha casa. E peço que ela abençoe a todos”, disse Marilda Alencar, 45 anos, diarista.
FOTOs: ricardo amanajás
