Uma oportunidade financeira pouco lembrada pode beneficiar milhares de brasileiros. Desde agosto de 2025, estão sendo liberados os recursos acumulados do PIS/Pasep para trabalhadores que exerceram atividade formal entre 1971 e 1988.
Os valores, que podem chegar a R$ 2.800 por pessoa, ficam disponíveis até janeiro de 2026 e podem ser solicitados sem a necessidade de ir a uma agência bancária. A consulta e o pedido podem ser feitos diretamente pelo aplicativo do FGTS ou pelo Repis Cidadão, ferramentas criadas justamente para simplificar o acesso.
O benefício tem origem em contribuições feitas por empresas e órgãos públicos ao longo da década de 1970, funcionando como uma reserva em nome dos trabalhadores. Quem deseja sacar precisa apresentar documentos básicos de identificação, enquanto familiares de segurados já falecidos podem requerer os valores mediante certidões que comprovem o vínculo. O processo, antes burocrático, ganhou celeridade com os meios digitais, que permitem não apenas a solicitação, mas também o acompanhamento do pedido.
Mais do que um acerto trabalhista, o pagamento do PIS/Pasep esquecido simboliza uma forma de reconhecimento ao esforço de gerações de trabalhadores. Para muitas famílias, esse montante pode representar um fôlego no orçamento e até abrir espaço para novos planejamentos.
Ao mesmo tempo, a liberação injeta capital na economia em diferentes regiões do país. Porém, o prazo exige atenção: até setembro de 2025 os interessados precisam formalizar a solicitação, garantindo que esse direito não se perca no tempo.