SAÚDE

Palestra sobre AVC encerra programação da Alepa em novembro

Conheça os riscos e tratamentos disponíveis para o AVC. Saiba como identificar os sintomas e prevenir essa séria condição de saúde.

OFERECIMENTO

Hospital HSM Acessar site
Palestra sobre AVC encerra programação da Alepa em novembro Palestra sobre AVC encerra programação da Alepa em novembro Palestra sobre AVC encerra programação da Alepa em novembro Palestra sobre AVC encerra programação da Alepa em novembro
O tema foi Acidente Vascular Cerebral (AVC), para orientar os servidores da Alepa sobre prevenção, principais sintomas e dicas sobre diagnóstico e tratamentos.
O tema foi Acidente Vascular Cerebral (AVC), para orientar os servidores da Alepa sobre prevenção, principais sintomas e dicas sobre diagnóstico e tratamentos.

“Uma em cada quatro pessoas terá  um AVC durante a vida. O problema de saúde é grave e afeta homens e mulheres, cada vez mais jovens”, alertou o neurocirurgião Eric Paschoal, que integra a equipe médica do hospital Ophir Loyola. Ele foi o convidado para encerrar o ciclo de palestras sobre saúde programada pelo Departamento de Bem Estar Social (DBES), da Assembleia Legislativa.

O tema foi Acidente Vascular Cerebral (AVC), para orientar os servidores da Alepa sobre prevenção, principais sintomas e dicas sobre diagnóstico e tratamentos. O tema foi escolhido em alusão ao Dia Mundial do AVC, que foi comemorado no dia 29 de outubro.

O AVC é considerado pela OMS uma epidemia global que ameaça a vida, a saúde e a qualidade de vida. “É uma doença difícil de tratar porque é individualizada, cada pessoa terá suas próprias características quando afetada pela doença que causa comprometimento dos vasos sanguíneos intracranianos”, explicou o médico. Por isso, a prevenção é fundamental.

Existem diversos fatores de risco para o Acidente Vascular Cerebral (AVC):

– Fatores comportamentais: uso excessivo de álcool, tabagismo, sedentarismo, dietas inadequadas

– Fatores de saúde: hipertensão, diabetes tipo 2, colesterol alto, sobrepeso, obesidade, doença cardíaca

– Outros fatores: idade avançada, histórico familiar, ser do sexo masculino, apneia do sono, fibrilação atrial , saúde mental (estresse, depressão, raiva, ansiedade).

Alguns fatores de risco não podem ser modificados, como a idade, a raça, a constituição genética e o sexo. Outros, no entanto, podem ser controlados, como: Não fumar, não consumir álcool, não fazer uso de drogas ilícitas, manter alimentação saudável, manter o peso ideal, beber bastante água, praticar atividades físicas regularmente, manter a pressão sob controle e manter a glicose sob controle.

Karla Lobato, diretora do DBES
Karla Lobato, diretora do DBES

“Todos nós sabemos o que é correto fazer, as recomendações sobre hábitos de vida saudáveis, mas nem todos podemos fazer isso. Mas ressalto a importância de sermos multiplicadores dessas informações para ajudar quem está a nossa volta”, destacou a diretora do DBES, Karla Lobato.

“É muito importante lembrar que 90% desses derrames podem ser evitados com algumas medidas e um estilo de vida saudável”, lembrou o neurocirurgião. Eric Paschoal lembrou da Lei aprovada na Alepa, criando o Dia Estadual de Combate ao AVC, de autoria do presidente do poder Executivo, deputado Chicão.

No caso da pessoa sofrer um AVC, quanto mais rápido for diagnosticado e receber o atendimento, maiores as chances de salvar vidas e prevenir sequelas.

O cardiologista Eduardo Costa acompanhou a palestra do neurocirurgião Eric Paschoal e elogiou a iniciativa do DBES. “Sou médico há 45 anos, quando me formei, casos de infarto e de AVC não tínhamos muito o que fazer para tratar o paciente. Hoje, temos tratamentos. Mas essa chamada de atenção, disponibilizar informações corretas e seguras é muito importante”, avaliou.

Eduardo Costa, cardiologista
Eduardo Costa, cardiologista

Veja como identificar e ajudar alguém que estiver sofrendo um AVC:

  • Peça para a pessoa SORRIR e observe se a boca está torta
  • ABRACE  a pessoa e verifique se um dos braços está com fraqueza
  • Peça para a pessoa CANTAR e atenção se ela apresenta dificuldades na fala
  • Ligue para a emergência e procure assistência médica se perceber esses sinais
Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.