Grande Belém

Após paralisação de médicos, PMB afirma que pagou atrasados

Foram cinco dias de paralisação do atendimento nas UPAs do Jurunas, Terra Firme e Marambaia após atraso no pagamento de plantões. Foto: Divulgação
Foram cinco dias de paralisação do atendimento nas UPAs do Jurunas, Terra Firme e Marambaia após atraso no pagamento de plantões. Foto: Divulgação

A Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma) comunicou na noite desta quarta-feira, 11, que o Hospital Pronto Socorro Municipal do Guamá “Humberto Maradei” (PSM do Guamá), já está funcionando normalmente e atendendo casos, leves, moderados e graves. “Com a abertura do orçamento de 2023, na terça-feira, 10, os médicos do PSM do Guamá foram pagos nesta quarta-feira, 11”, informou, através de nota publicada no site da Prefeitura.

Os profissionais tiveram uma reunião com o novo titular da Sesma, Pedro Anaisse, nesta semana enquanto realizavam a paralisação no PSM do Guamá. Durante o encontro com o secretário, pediram que os pagamentos voltassem a ocorrer até o dia 30 de cada mês, como acontecia na gestão passada.

A Sesma também reforça ainda que efetuou os repasses para as Organizações Sociais (OS), que administram as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da Marambaia, Terra-Firme, Jurunas. “A Sesma reitera que aguarda que os serviços sejam restabelecidos o mais breve possível para que as UPAs retomem o atendimento integral à população”.

Os médicos da UPA da Marambaia iniciaram paralisação ainda no final de dezembro. Segundo os médicos, o último pagamento realizado foi referente ao mês de setembro. Devido aos atrasos, os profissionais passam por uma situação financeira insustentável e de insegurança no sustento familiar.

Já em Icoaraci, os médicos informaram que o pagamento ocorre com 60 dias de atraso, em média, desde o início de 2021, o que torna para eles uma situação insustentável. Os médicos da UPA de Icoaraci reivindicam o pagamento refrente ao período de 16 de outubro a 15 de novembro do ano passado. A Prefeitura havia admitido um atraso de repasses para as organizações que administram as UPAs, mas que contratualmente isso não justifica o atraso no pagamento dos médicos.