Extrato de araçá mata mosquito da dengue. FAÇA EM CASA!
O número de casos de dengue aumentou de forma alarmante em 2022. Segundo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, houve um crescimento de 189,1% nos casos de janeiro a setembro, em comparação com o mesmo período do ano passado. Até 5 de setembro, 1,3 milhão de pessoas foram infectadas pelo mosquito.
Felipe Silva Sacramento, de 19 anos, já foi uma dessas vítimas. Ao perceber que a falta de saneamento básico da sua cidade poderia ser um agravante para a proliferação do mosquito, ele resolveu criar, em 2019, uma solução para esse problema que afeta tantos brasileiros.
“Resolvi pesquisar novas formas de combater o mosquito Aedes aegypti. Por meio da literatura, nós encontramos o araçazeiro”, conta.
Aquela larvinha da água parada vai formar uma pupa (casulo) antes de se transformar em mosquito. As fêmeas são o grande problema, porque elas são hematófagas – traduzindo, se alimentam de sangue – e é aí que começa a reação em cadeia. As fêmeas pousam nas pessoas para captar sangue e transmitem o vírus, que pode ser dengue, chikungunya, zika ou febre amarela.
“Com o extrato do araçá nós barramos esse ciclo, porque inativamos as larvas, não há formação de mosquito e as doenças não vão ser mais propagadas”, destaca Felipe.
Jamile conta que seu pai trabalha no combate à dengue e que o projeto seria um grande aliado da população nessa luta.
“Tem pessoas que moram em regiões de difícil acesso e que os agentes não conseguem entrar pela questão da violência na comunidade e o trabalho deles não é permitido de ser realizado. Pensar que esse material pode ser feito por eles mesmos me dá esperança e orgulho por ter sido feito aqui no SESI”, relata.
Já o jovem cientista destaca a importância da iniciação científica no país. Ele fala que na sua participação na Mostratec as pessoas procuravam pelo seu projeto, buscando ajuda e solução.
“Eu só entendi o meu papel nessa pesquisa quando eu estava na Mostratec. Ali, a ficha caiu que a ciência, realmente, tem um impacto poderoso na vida das pessoas, o impacto de ajudar e fico muito feliz de estar sendo aquele que realiza esse processo científico para ajudar as pessoas”, declara Felipe.
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