Pryscila Soares
A previsão do tempo elaborada pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet/Pará) apontou que, até amanhã (9), a capital paraense deve ser assolada por intensas pancadas de chuva, em qualquer horário do dia. Um dos motivos sugeridos pelo instituto é a grande umidade da atmosfera. Com esse prenúncio da chegada do inverno amazônico, já é possível observar a oferta de variados tipos de sombrinhas, item indispensável nesta época do ano.
Entre os comércios e os ambulantes que comercializam o objeto, os preços e os modelos variam. Mas, além da qualidade, o cliente procura mesmo por um atendimento diferenciado aliado ao preço justo. Tudo isso o cliente encontra no ponto da autônoma Adriana Castro, 45 anos, que há 15 trabalha com a venda de guarda-chuvas, capas de chuvas e outros itens, na avenida Presidente Vargas, bairro da Campina.
A ambulante aposta na simpatia e capricha na comunicação para atrair a clientela. Ela abre algumas sobrinhas e oferece os itens para os clientes que vão passando, dizendo “lá vem ela pessoal. É tempo dela”. Ou “doutor, doutora venha pegar a sua sombrinha”. E assim os clientes vão parando e adquirindo os produtos. Segundo ela, o valor da mercadoria está mais alto este ano. Porém, Adriana diz “fazer um esforço” para manter os preços populares. Dependendo do modelo, os valores são a partir de R$ 15 até R$ 30.
“Esse ano a chuva está vindo mais cedo, geralmente vem em dezembro. Mas esse ano já começou. Cheguei cedo hoje (ontem) aqui e já vendi bastante”, disse ela, ao mostrar o valor em dinheiro que havia faturado até por volta das 10h. “Tem (sombrinha) estampada, transparente. Quando começa a chover direto chego 5h e saio 23h. Tenho até sombrinha com bloqueador solar, é R$ 30. Na chuva grossa a gente vende muito”, contou Adriana, que também trabalha com capas de chuva infantil, custando entre R$ 15 a R$ 30.
PEDREIRA
E foi por indicação de uma amiga que a assistente social Dorinha Rabelo, 43 anos, foi ao ponto de venda da Adriana para comprar uma sombrinha. “Moro em Icoaraci, onde chove bastante. Estava sem sombrinha há um ano, porque só compro se for de qualidade. Quando é inferior você gasta dinheiro, fica aborrecida e no prejuízo. Tenho uma amiga que comprou com ela (Adriana). Ela atende bem e o produto é bom. O diferencial é esse: a qualidade do produto e o atendimento e nesse momento a gente precisa dos dois”, destacou.
Na avenida Pedro Miranda, bairro da Pedreira, também é possível encontrar lojas comercializando o produto. E, por lá, a procura pelos itens está aumentando. “A procura pela sobrinha já aumentou. Semana passada vendemos mais de 30 unidades. Se for no dia chuvoso e se a pessoa estiver sem sobrinha na rua, ela para e compra mesmo. Agora nesse período o valor fica mais caro também. Aqui temos sombrinhas a partir de R$ 20, R$ 25, R$ 30 e R$ 40. As mais baratas saem mais rápido”, garantiu o vendedor Walace Souza, 41 anos.