Desde a madrugada deste sábado (8) as equipes do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Departamento de Trânsito (Detran) organizaram o fluxo de romeiros que seguiram em direção à igreja de Matriz de Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém. O local é o ponto de partida da 3ª procissão da quadra nazarena, a Romaria Rodoviária.
Dona Graciana Leão Santos começou o trajeto a pé, vindo da ilha de Mosqueiro. A força para seguir na caminhada vinha de um sentimento compartilhado por todos aqueles que acreditam no amor e intercessão da padroeira dos Paraenses: “a minha fé em Nossa Senhora me move hoje e sempre. Esse é quarto ano que eu faço esse trajeto pagando uma promessa, e hoje eu vi policiamento e organização. Isso é muito importante para gente que é romeiro”, avaliou.
Antes da missa campal ser finalizada as equipes estaduais já haviam bloqueado o acesso às passarelas localizadas na BR-316, com o objetivo de garantir que o excesso de peso não ofereça riscos aos milhares de devotos que participaram do cortejo de 15 km entre o município de Ananindeua e o distrito de Icoaraci, o retorno das homenagens presenciais após dois anos de pandemia.
“Nós estamos desde cedo nesta organização. O trabalho é feito de forma integrada com os órgãos de segurança para evitar qualquer tipo de desgaste”, explicou o capitão do Corpo de Bombeiros Antoniel Ramos.
Ao nascer do sol, quando a imagem peregrina foi levada pelas ruas foi possível ver a demonstração de carinho na fachada de lojas, casas e entradas de ruas. Ao mesmo tempo, milhares de ciclistas, pedestres e motoristas seguiam em comboio a imagem da Rainha da Amazônia.
Na avenida Augusto Montenegro, os fiéis preencheram todo o espaço das calçadas com amor e mensagens de agradecimento por graças alcançadas. Ao final de cerca de 3 horas e 30 minutos a procissão chegou ao trapiche de Icoaraci, onde uma celebração religiosa foi realizada. Para quem veio trazido por Maria, com o apoio dos familiares, esse foi considerado mais um momento de agradecer por todos os momentos de intercessão divina.
Fonte: Agência Pará