Com programação diversificada para todas as idades, a Fundação Cultural do Pará promove as atividades das “férias culturais” no Núcleo de Oficinas Curro Velho e na Biblioteca Pública Arthur Vianna (BPAV), no Centur. A colônia de férias é totalmente gratuita e inclui contação de história, oficinas, exibição de filmes, dinâmicas de desenho e muita diversão.
No Curro Velho, as atividades seguirão até o dia 24 de julho, sempre às terças e quartas-feiras. Podem participar crianças a partir de 5 anos de idade. Não há limite de idade. As inscrições são feitas para cada sessão e as atividades terão 3 horas de duração. Já na Biblioteca Pública Arthur Vianna (BPAV), no Centur, as atividades ocorrerão entre 16 e 18 de julho, sempre das 9h às 12h. Podem participar as crianças e adolescentes com idade entre 7 e 14 anos.
“O projeto da Colônia de Férias é realizado em outros espaços também da Fundação, como as oficinas do Curro Velho, que já é um espaço conhecido pelas suas atividades de arte, arte-educação, e aqui na biblioteca. Ambos mantêm suas atividades autônomas, de acordo com os seus espaços”, explica o técnico em gestão cultural, Jorge Ramos.
Ele também pontua que as atividades na biblioteca trazem uma importância maior ao livro e à leitura.
“As atividades estão acontecendo no terceiro andar, que a gente chama de espaços lúdicos, onde estão a gibiteca, a sessão infantil de livros, a brinquedoteca, a sessão fonoteca e o audiovisual. Todas as atividades acontecem de modo integrado nessas sessões e as crianças são conduzidas para atividades dentro de cada uma dessas sessões”, conta.
Notícias Relacionadas
'GESTÃO CAÓTICA'
Após ameaça de intervenção, diretora geral da Unimed Belém renuncia; entenda a crise
Presidente da Unimed Brasil classificou de 'anormalidades econômico-financeiras e administrativas da Unimed Belém' e denunciou diversas irregularidades.
MEIO AMBIENTE
Dia da árvore : Agroextrativistas promovem a restauração florestal
Iniciativa é impulsionada pelo projeto Marajó Socioambiental. Eles se preparam para atender ao mercado de sementes e mudas agroflorestais
“É uma atividade lúdica, mas também com caráter de formação, mas sempre de maneira muito leve, não são aulas para crianças. A gente pensa que é uma outra forma também de estar dentro de um espaço como da biblioteca, que não é somente aquele espaço fechado de estudo silencioso, mas também onde são possíveis brincadeiras, de imaginação e criatividade”, finaliza.
Lia, de 11 anos, frequenta com a mãe Rossana Silva, professora, o espaço há alguns anos. “Numa visita agora no mês de julho a gente descobriu que ia ter a colônia de férias e hoje ela já veio participar”, disse Rossana Silva.
“Ela sempre me cobra, inclusive, para trazê-la na biblioteca. Nosso tempo é sempre muito corrido, mas sempre que dá eu a trago. E aqui já é uma opção diferente, porque tem essa parte cultural que gosto que ela tenha acesso. É o momento dela de diversão e acaba sendo cultural também e de aprendizado”, acrescenta.
O Kalel, de 4 anos, também foi aproveitar a programação acompanhado da mãe Maira Bentes, arquiteta. “Eu já conhecia a biblioteca do Centur, porque eu vinha para estudar. Mas é a primeira vez que eu tô trazendo ele pra vir brincar, não conhecia esse espaço infantil. Fiquei sabendo da programação pela TV, achei bem bacana trazê-lo pra essa experiência. É uma forma de sair do celular, brincar, interagir e conhecer outras crianças”, diz Maira Bentes.
Por Trayce Mello
