De acordo com as pesquisas conjuntas do DIEESE/PA e da Secretaria Municipal de Economia de Belém (SECON/PMB), os preços da maioria dos pescados comercializados nos mercados municipais de Belém apresentaram queda pelo segundo mês consecutivo em maio de 2024.
Segundo as pesquisas, comparando maio de 2024 com abril de 2024, as maiores quedas nos preços foram registradas nos seguintes tipos de pescado: Corvina (queda de 12,06%), Dourada (11,48%), Pescada Gó (11,02%), Arraia (10,91%), Pratiqueira (10,55%), Piramutaba (7,95%), Pescada Branca (5,08%), Tainha (5,03%), Filhote (4,43%), Curimatã (3,89%), Tamuatã (3,56%), Gurijuba (3,27%), Surubim (3,16%), Tambaqui (2,61%) e Uritinga (1,93%).
Por outro lado, algumas espécies apresentaram aumento de preços, como Sarda (9,71%), Mapará (9,29%), Tucunaré (7,64%), Serra (4,45%), Pirapema e Cação (2,50%) e Xaréu (1,44%).
Preços Acumulados em 2024
O DIEESE/PA também comparou os preços do pescado acumulados de janeiro a maio de 2024, mostrando que a maioria das espécies ainda apresenta preços mais elevados, algumas até acima da inflação de 2,42% (INPC/IBGE). Os maiores aumentos foram nas espécies Aracu (46,59%), Camurim (30,99%), Pirapema (28,13%), Tamuatã (17,78%), Sarda (12,78%), Pescada Amarela (8,13%), Tainha (7,24%), Curimatã (6,03%), Uritinga (5,13%), Gurijuba (4,68%) e Cação (3,95%).
Entretanto, algumas espécies tiveram redução de preços, com destaque para Surubim (queda de 24,90%), Piramutaba (13,20%), Arraia (12,06%), Dourada (11,05%), Pescada Gó (9,78%), Filhote (9,62%), Mapará (9,25%), Tucunaré (9,15%) e Pratiqueira (7,19%).
Análise Anual (Mai/2023 a Mai/2024)
Na comparação anual, de maio de 2023 a maio de 2024, os preços da maioria dos pescados também apresentaram queda. As maiores reduções foram registradas em Surubim (24,59%), Piramutaba (14,79%), Cação (13,61%), Mapará (10,90%), Corvina (9,54%), Dourada (9,30%), Pescada Gó (7,45%), Aracu (7,39%), Filhote (6,61%), Curimatã (6,27%), Pescada Amarela (4,29%), Uritinga (4,12%), Pratiqueira (3,94%), Pescada Branca (3,87%), Arraia (3,16%) e Serra (3,02%).
Algumas espécies, no entanto, apresentaram aumento de preços, com destaque para Sarda (37,29%), Pirapema (34,87%), Camurim (25,69%), Tamuatã (13,37%), Tambaqui (8,26%), Tainha (7,81%) e Tucunaré (6,55%).
No final do ano passado até o final da Semana Santa deste ano, o comércio de pescado enfrentou restrições e desafios como o período de defeso, mudanças de marés e forte demanda, o que elevou os preços no Pará. Agora, com maior oferta de pescado, menor demanda externa e sem restrições de captura da maioria das espécies, os paraenses podem contar com um período maior de quedas de preços.
(Com informações do DIEESE/PA)