Grande Belém

Feira da Diversidade recebeu cerca de 2.500 visitantes em Belém

Esta 18ª edição celebrou a quadra junina e reuniu 200 empreendedores em segmentos que vão da confecção a espaços de gastronomia e leitura  Foto: Ricardo Amanajás / Diario do Pará.
Esta 18ª edição celebrou a quadra junina e reuniu 200 empreendedores em segmentos que vão da confecção a espaços de gastronomia e leitura Foto: Ricardo Amanajás / Diario do Pará.

 

Wal Sarges

Valorizar o público LGBT é um dos propósitos da Feira da Diversidade, que está na sua 18ª edição e este mês celebra a quadra junina. A programação começou no sábado, 25, e encerrou ontem, 26, na praça da sede da Fundação Cultural do Pará (FCP), antigo Centur, em Belém. Cerca de 2.500 pessoas visitaram o espaço durante o final de semana, segundo a organização.

Embora existam ainda muitos desafios, incluindo discriminação, violência e falta de acesso a serviços de saúde e outros direitos básicos, há por outro lado, muitos grupos de apoio e organizações que trabalham para promover a igualdade e os direitos da comunidade LGBTQIA+ no país. É o caso da Organização Não Governamental (ONG) “Arte pela Vida”, que promoveu o evento. A ONG assiste pessoas que vivem com o vírus HIV/ Aids em municípios da Região Metropolitana de Belém.

Davidson Porteglio atua na coordenação geral do evento e disse que esta edição contou com uma grande variedade de produtos, serviços e atrações culturais que exaltaram a cultura paraense dentro da festividade junina.

“Participaram 200 empreendedores nesta edição, em todos os segmentos, desde a confecção – com roupas, brechós, artesanato – a espaços de gastronomia e leitura. O projeto é realizado durante cinco vezes ao ano, sendo duas vezes no primeiro semestre e três no segundo”.

O coordenador destacou que o foco principal do evento é no público LGBT, mas inclui ainda pessoas de outros grupos sociais. “Abrimos para o povo quilombola, negros, pessoas de matriz africana, indígenas, mães solo e autistas. Então, tudo que for minoria, a feira abraça. Havia muita procura, então abrimos o leque para a diversidade, mas acolhemos também pessoas de periferia e aqueles que estão fora do mercado formal”, disse Davidson Porteglio.

Atualmente, são inscritas 600 pessoas LGBTs, em média, no projeto de empreendedorismo da ONG. “Tivemos uma média de 2 mil visitantes no primeiro dia e, no segundo, esperamos 500 pessoas aproximadamente. Se a pessoa tiver interesse em participar da ONG ou da próxima edição da feira, pode entrar em contato com a gente pela nossa página no Instagram ou no ponto fixo que fica no Mercado de Carne Francisco Bolonha, no Ver-o-Peso, na sala 33. O local funciona de segunda a sábado, das 9h às 17h. Lá são feitas oficinas e recebemos doações”, detalhou

Davidson Porteglio.