Dr. Responde informará sobre as doenças tropicais negligenciadas

Irlaine Nóbrega

A série Dr. Responde está de volta a partir de 02 de maio com o tema doenças tropicais negligenciadas. Serão 5 fascículos com 24 páginas cada em formato de tablóide para que os leitores do jornal Diário do Pará compreendam as particularidades dos temas pertinentes ao assunto. A nova temporada estará disponível na versão eletrônica do jornal, no site do Diário e no DOL.

As doenças tropicais negligenciadas (DNT) estão relacionadas a quadros infecciosos, muitas vezes de caráter parasitário, que afetam a região dos trópicos. Os casos registrados incidem principalmente em populações mais pobres, afastadas dos grandes centros urbanos, onde há falta de estrutura e acesso ao saneamento básico.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera como doenças tropicais negligenciadas a dengue, hanseníase, leishmaniose, raiva, esquistossomose, doença de Chagas, oncocercose, tracoma, úlcera Buruli, entre outras.

“As doenças tropicais são as que mais acometem as populações da Amazônia, onde o nosso jornal está inserido. São doenças que ocorrem pelas condições socioeconômicas da população, ausência de boa estrutura sanitária e falta de acesso à saúde pública, desafios que tornam essas doenças correntes na nossa região. Quem nunca ouviu falar sobre malária, zika, dengue, chikungunya, febre amarela, malária, tudo isso está inserido no rol de doenças tropicais”, explica Luiz Octávio Lucas, editor do projeto.

A realização da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-30), em Belém, traz a importância ainda maior de debater as doenças relacionadas às mudanças climáticas que acometem as populações amazônicas.

“Não podemos esquecer que essas alterações ocasionam também doenças. Em especial quando há desmatamento. Aí aparece a malária, febre de oropouche, que é outra doença emergente na região, entre outras”, destaca o