Pensando em políticas públicas de longo prazo e em uma construção coletiva que escute e atenda aos anseios de todas as regiões do Estado, o Plano Pará 2050 realiza o primeiro Encontro Regional Temático, em Belém, nos dias 11 e
12 de março. Ao todo, serão realizados 12 encontros em municípios e regiões estratégicas do Pará com o objetivo de contemplar as diversas demandas, sugestões, propostas e especificidades de cada região.
Na capital paraense, órgãos, entidades, organizações não-governamentais, associações, sindicatos e sociedade civil se reúnem para elaborar os objetivos e metas para Belém, em específico, para as próximas décadas.
Coordenado pela Secretaria de Estado de Planejamento e Administração (Seplad), em parceria com a Fundação Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp) e a Universidade Federal do Pará (UFPA), o projeto já concluiu outras duas importantes etapas. A última delas foi o fechamento da Visão de Futuro para o Pará, uma proposta mais ampla de diversos setores para o Estado, que será refinada agora, na etapa do encontros regionais temáticos. Anteriormente, também foram realizadas seis escutas públicas nos municípios de Capanema, Breves, Santarém, Marabá, Altamira e em Belém, também com a finalidade de ouvir o maior número de representantes dos órgãos e da sociedade civil mapear as principais queixas e reivindicações.
O que é o Plano Pará 2050?
O Pará 2050 é um plano de longo prazo que tem como objetivo a melhoria dos indicadores sociais, a distribuição das riquezas nos territórios, a ampliação da base produtiva e competitividade econômica, investimentos em educação e tecnológica e promoção da sustentabilidade ambiental. Seguindo as diretrizes da Organização das Nações Unidas (ONU), o Pará 2050 prevê ações para o Estado nos âmbitos ambientais, sociais, de saúde, educacionais, tecnológicos etc.
“O Plano Pará 2050 é um projeto estratégico de longo prazo do Estado, almejando chegar ao desenvolvimento sustentável. Esse planejamento está sendo construído de forma participativa e regionalizada. Todas as regiões do Pará, contando com a colaboração dos setores público, privado, e ouvindo também a sociedade. Com base na situação atual, são identificados pontos fortes e os desafios também, para que sejam elaboradas as propostas que potencializem as ações já existentes e que possam nos levar a um futuro com desenvolvimento sustentável”, explica o coordenador do projeto, Josep Vidal. “Por isso é muito importante a participação da sociedade, porque é a sociedade que pode apontar a real situação e as necessidades locais”, destaca.
Uma base fundamental do planejamento é o desenvolvimento sustentável, que visa mudar indicadores sociais e históricos das desigualdades regionais realizando ações ordenadas e complementares em educação, proteção ambiental, desenvolvimento econômico, segurança, saúde e muitos outros eixos, em um modelo de governança compartilhada, com foco na sustentabilidade.