Grande Belém

Praças de Belém fazem parte da memória afetiva

Presentes no cenário da cidade desde a sua formação, as praças são não apenas espaços de lazer, mas também de socialização, de troca de experiências, de comércio. 
foto celso Rodrigues/ Diáeio do Pará.
Presentes no cenário da cidade desde a sua formação, as praças são não apenas espaços de lazer, mas também de socialização, de troca de experiências, de comércio. foto celso Rodrigues/ Diáeio do Pará.

Cintia Magno

Presentes no cenário da cidade desde a sua formação, as praças são não apenas espaços de lazer, mas também de socialização, de troca de experiências, de comércio. Seja pela rotina do dia a dia ou por bons momentos vivenciadas no passado, muitas praças da cidade já fazem parte da memória afetiva dos belenenses.

O cenário avistado na Praça Batista Campos nas manhãs de domingo são característicos. Enquanto trabalhadores organizam a venda de água de coco, muita gente aproveita o espaço à céu aberto para praticar atividades físicas, passear com os animais de estimação, brincar com os filhos e até mesmo para fazer um ensaio fotográfico. “Eu venho na praça todo domingo para passear com ela (cachorrinha de estimação). Eu gosto muito da Batista Campos porque dá pra aproveitar a área arborizada, tomar uma água de coco”, lembra, enquanto passeia com a cachorra Meg. “Eu gosto muito dessa praça, venho sempre que eu posso”.

Entre as memórias construídas na Praça Batista Campos pelo médico Hilário Lima, 43 anos, muitas estão relacionadas aos momentos em família. Sempre que pode, ele vai à praça para passear com a família e também para praticar exercícios. “É uma praça que faz parte da rotina. Sempre que eu posso, eu venho dar uma volta, principalmente com a família”.

É também ao lado da família que a aposentada Bernadete Oliveira, 53 anos, gosta de aproveitar outra praça da cidade, o Porto Futuro. Acompanhada pelo esposo Milton Oliveira, 59 anos, e pelas crianças Lucas Oliveira, 11 anos, e Arthur Oliveira, 8 anos, ela destaca que o que mais gosta no local é a possibilidade de fazer alguma atividade ao ar livre. “A gente sempre vem pra cá por causa das crianças. É bom porque eles podem sair um pouco de casa, fazer alguma coisa ao ar livre”, comentou. “Sempre que dá estamos por aqui”.

Ponto de grande concentração de pessoas aos domingos, a Praça da República também proporciona o contato com a natureza e, além disso, com a criatividade do artesanato produzido em Belém e no Estado. Dependendo do ponto que se frequente, as atividades se diversificam. Acompanhando a movimentação da feirinha de adoção de animais, o comerciante Edinaldo Santa Brígida, 46 anos, passeava com o Bob, cãozinho que adotou recentemente. “Eu venho sempre pra passar com ele, pra andar um pouco mesmo, ver a feira. É muito bom ter esses espaços da cidade”.