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Você joga fora? Veja 13 usos surpreendentes para a borra de café

A borra de café, que normalmente vai para o lixo após o preparo da bebida, pode ter um destino bem mais sustentável — e útil.

A borra de café, que normalmente vai para o lixo após o preparo da bebida, pode ter um destino bem mais sustentável — e útil.
A borra de café, que normalmente vai para o lixo após o preparo da bebida, pode ter um destino bem mais sustentável — e útil. Foto: PIxabay

A borra de café, que normalmente vai para o lixo após o preparo da bebida, pode ter um destino bem mais sustentável — e útil. Além de evitar o descarte inadequado que contribui para a emissão de gases de efeito estufa, como o metano (CH₄), ela pode ser reaproveitada de diversas formas no dia a dia.

Entre os usos mais conhecidos está o de fertilizante natural para o solo. Rica em matéria orgânica, carbono e nitrogênio, a borra pode ser misturada com esterco, cascas de frutas ou legumes e deixada para fermentar por cerca de 60 dias. Também é possível diluí-la em água (100g por litro) e usar como solução para regar plantas. Essa prática protege contra larvas, lesmas e outros microrganismos prejudiciais, além de tornar as plantas mais saudáveis.

Outro uso interessante é como repelente de pulgas em animais de estimação. Após o banho, é possível esfregar a borra com cuidado no pelo do animal e enxaguar. Apesar disso, ela não substitui tratamentos veterinários, e deve ser usada somente externamente, pois pode ser tóxica se ingerida.

A borra também atua como um neutralizador natural de odores. Pode ser colocada em recipientes abertos dentro da geladeira ou freezer, ou mesmo usada em saquinhos feitos com meias velhas para aromatizar ambientes. Seu aroma ajuda a eliminar odores de alho e cebola das mãos após o manuseio.

No quesito limpeza, a borra é abrasiva e serve como esfoliante de superfícies difíceis, como panelas, grelhas e pias. Ela ainda possui propriedades antibacterianas e antivirais, mas deve ser evitada em materiais porosos, pois pode causar manchas.

Para esfoliação da pele, a borra pode ser misturada com óleo de coco e aplicada diretamente sobre o corpo com movimentos circulares. Ela ajuda a remover células mortas e melhorar a circulação. Porém, esse uso deve ser feito com cautela: grãos mais grossos podem causar microlesões, principalmente em peles sensíveis ou com acne.

Ainda no campo da beleza, a borra é útil para reduzir a aparência da celulite, pois estimula a circulação. Também pode estimular o crescimento capilar ao ser aplicada no couro cabeludo em massagens suaves, até duas vezes por semana.

Além disso, a borra de café é um excelente pigmento natural, ideal para tingir tecidos, papéis ou esconder riscos em móveis de madeira. Basta fazer uma pasta com a borra e água, aplicando diretamente nos arranhões com um cotonete.

No jardim, ela pode ser usada como repelente de pragas, substituindo defensivos químicos e protegendo plantas de forma mais ecológica. Também pode ser adicionada à compostagem, ajudando a manter a temperatura e a umidade ideais da pilha, além de reduzir odores desagradáveis.

E se você quiser atrair minhocas para enriquecer o solo, a borra é um ótimo atrativo. As minhocas são grandes aliadas na manutenção de canteiros saudáveis e produtivos.

Por fim, para quem está montando ou renovando um canteiro, é possível incorporar a borra diretamente na mistura do solo, desde que respeitada a proporção adequada e o tempo de descanso antes do plantio — cerca de 60 dias.

Com informações do portal https://www.ecycle.com.br/

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.