TESOURO DA VOVÓ

Do armário da vovó para o mercado de luxo: pratos marrons viram raridade de R$ 50 mil

Os tradicionais pratos Duralex, que já foram itens comuns nas cozinhas das famílias brasileiras..

Reprodução
Reprodução

Os tradicionais pratos Duralex, que já foram itens comuns nas cozinhas das famílias brasileiras, especialmente nas casas de avós, transformaram-se em verdadeiras antiguidades. Com a descontinuação da fabricação no Brasil em 2012, essas peças ganharam status de artigo de luxo e hoje são vendidas por valores surpreendentes em plataformas de revenda online, chegando a R$ 50 mil em conjuntos completos.

De utensílio doméstico a objeto de desejo

A linha âmbar (popularmente conhecida como marrom) da Duralex, famosa por sua resistência e durabilidade, marcou gerações entre as décadas de 1980 e 2000. No entanto, após a descontinuação da produção, a escassez desses itens fez com que se tornassem cobiçados por colecionadores e entusiastas de decoração vintage.

Uma rápida busca por “prato Duralex marrom” em marketplaces como Mercado Livre e OLX revela anúncios com valores impressionantes:

  • Conjuntos com quatro peças (dois pratos e duas travessas) sendo vendidos por R$ 2.890;
  • Seis pires anunciados por R$ 2.600;
  • Kits completos, incluindo pratos, xícaras, pires e travessas, alcançando a marca de R$ 50 mil 214.

A explosão de interesse por esses pratos ganhou destaque nas redes sociais, especialmente no TikTok, onde vídeos sobre o tema viralizaram.

@manifaco

Você vai ficar rico se tiver isso em casa!

♬ som original – MANIFACO – MANIFACO

História e queda da Duralex

A marca francesa, fundada em 1945, revolucionou o mercado com seu vidro temperado, mais resistente que a porcelana. No Brasil, a produção local começou nos anos 1980 pela Santa Marina, mas, após crises financeiras na matriz francesa e a aquisição pela Nadir Figueiredo em 2012, a linha marrom foi descontinuada, tornando-se uma raridade.

Como identificar um Duralex valioso?

Para quem ainda possui essas peças em casa, alguns fatores aumentam seu valor de mercado:

  • Presença do logotipo original “Duralex – Made in France”;
  • Boa conservação, sem lascas ou rachaduras;
  • Cores clássicas, como âmbar, fumê e verde-oliva.

Nas redes sociais, histórias como a de uma mãe que limpou seu conjunto de Duralex para vender após descobrir seu valor – peças que ela mantinha há mais de 30 anos – viralizaram, mostrando como esses objetos carregam não apenas valor financeiro, mas também memórias afetivas.

Se você tem pratos, travessas ou xícaras Duralex marrom guardados, pode ser hora de revisitar o armário – o que parecia apenas um item comum pode ser, na verdade, um pequeno tesouro vintage.

Débora Costa

Coordenadora do site Diário do Pará

Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela UNAMA (Universidade da Amazônia). Especialista em Comunicação Corporativa e Marketing Empresarial com ênfase em mídias e redes sociais. Coordena o site Diário do Pará, parte do Grupo RBA, desde 2010. Ao longo da carreira, atuou na cobertura de diversas editorias, além de ter experiência no veículo de TV e na Coordenação do Núcleo de Mídias Digitais. 📍 Nascida em Belém-PA 📌 Redes Sociais: 📷 Instagram: @debboracosta 🐦 X: @debboracosta 💼 LinkedIn

Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela UNAMA (Universidade da Amazônia). Especialista em Comunicação Corporativa e Marketing Empresarial com ênfase em mídias e redes sociais. Coordena o site Diário do Pará, parte do Grupo RBA, desde 2010. Ao longo da carreira, atuou na cobertura de diversas editorias, além de ter experiência no veículo de TV e na Coordenação do Núcleo de Mídias Digitais. 📍 Nascida em Belém-PA 📌 Redes Sociais: 📷 Instagram: @debboracosta 🐦 X: @debboracosta 💼 LinkedIn