Diego Monteiro
Uma pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil (ANP), realizada entre os dias 28 de abril a 4 de maio de 2024, revelou que, no Pará, o litro da gasolina custava em média R$ 5,88, com uma variação de R$ 6,74 a mais cara e R$ 5,42 a mais barata. Em Belém, o mesmo combustível estava com custo médio de R$ 5,67, sendo o valor mais alto d R$ 6,45 e o mais baixo, R$ 5,42.
O DIÁRIO realizou uma pesquisa semelhante na tarde de ontem, 10, e reuniu os preços da gasolina oferecida em dez postos da capital paraense. O preço mais acessível encontrado foi de R$ 5,67 e o valor máximo alcançou R$ 5,89, representando uma variação de 3,88% entre os estabelecimentos.
O jornal também realizou pesquisa em 21 de março deste ano e, para fins comparativos, constatou que o custo médio desse tipo de combustível foi de R$ 5,48 por litro, com o valor mais baixo de R$ 5,32 e o mais alto em R$ 5,69.
Luiz Rodrigues, 52, demonstra preocupação com os preços nas bombas, uma vez que gasta cerca de R$ 700 mensalmente. “É o meu principal meio de transporte, então acaba sendo um custo considerável, e qualquer redução faz toda a diferença. De qualquer forma, continuo pesquisando e buscando preços mais acessíveis, embora perceba que os valores não variam muito de um posto para outro”.
No caso do transporte de passageiros, Roberto Ferreira, 41, informou que gasta aproximadamente R$ 300 por mês. Embora considere os preços elevados, o autônomo não costuma comparar preços e abastece sempre a mesma quantia diariamente. “Brinco que, se está caro, coloco os mesmos R$ 40 que colocaria se estivesse barato. Sempre fiz assim, mas tentando controlar o consumo”, disse.
Entretanto, Roberto reconhece que a qualidade é mais relevante nessas situações. Anteriormente, quando priorizava o preço e optava por postos que pareciam mais econômicos, enfrentou problemas por causa da qualidade do combustível. “Isso causou diversos danos ao meu veículo. Portanto, hoje em dia, não dou tanta importância ao custo, mas sim à qualidade do produto na hora de encher o tanque”, ressalta.
Alguns postos de gasolina passaram a facilitar o pagamento com cartão de crédito. Antes, essa opção permitia apenas o pagamento de uma vez, mas agora o cliente pode abastecer e parcelar da forma que preferir, de acordo com as políticas de cada estabelecimento. No entanto, é importante observar que, nessa modalidade, alguns locais acrescentam uma taxa que pode chegar a 15% sobre o preço.
Para abastecer o veículo, o consumidor tem ainda outras três opções de pagamento: em dinheiro ou débito, sem acréscimo de taxa no valor final do produto. Por fim, existe a alternativa do Pix, mas apenas alguns postos aceitam esse método de pagamento.