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Veja os 10 golpes MAIS TEMIDOS pelo consumidor no carnaval

A circulação intensa de um vídeo nas redes sociais chamou atenção sobre uma suposta condenação à empresa Serasa, cujo teor revela que ela foi obrigada a pagar R$ 30 mil como indenização individual para quem teve seus dados vazados em 2021. A notícia é fake.. Foto: Pixabay
A circulação intensa de um vídeo nas redes sociais chamou atenção sobre uma suposta condenação à empresa Serasa, cujo teor revela que ela foi obrigada a pagar R$ 30 mil como indenização individual para quem teve seus dados vazados em 2021. A notícia é fake.. Foto: Pixabay

Uma pesquisa da Serasa revelou que 74% dos brasileiros já deixaram de ir a algum evento no Carnaval pensando na sua segurança e na de seus bens. Além disso, o sentimento de medo em relação a golpes e fraudes aumenta nesta época do ano para 48% das pessoas entrevistadas.

Realizado entre 10 e 14 de fevereiro, o levantamento foi criado com o objetivo de conhecer os hábitos e as percepções do brasileiro sobre segurança de dados durante o período da folia. “Marcado pelo sentimento de alegria e festa, o Carnaval brasileiro concentra grandes aglomerações de pessoas, geralmente em total relax e descontração, clima perfeito para a ação dos golpistas”, alerta Aline Sanchez, gerente do Serasa Premium.

Entre os entrevistados, os itens que eles não deixam de levar na hora do bloco ou da festa são: celular, dinheiro e documentos. Mesmo com o celular em destaque, preferência ainda é maior pelo documento físico (59%) em detrimento da versão digital no aplicativo do celular (41%).

O mesmo acontece para os que utilizam o cartão de crédito e/ou débito como forma de pagamento no Carnaval: 62% optam pelo cartão físico, enquanto 38% preferem utilizar o cartão digital (via carteira digital, smartwatch, tag etc.).

Diante deste retrato, o levantamento mostrou também que 3 a cada 10 consumidores já perderam ou tiveram algum pertence furtado ou roubado em eventos de Carnaval:

  • O “Celular” é o mais comum entre esses pertences (48%);
  • Seguido por “Documentos” (30%);
  • “Cartão de crédito e/ou débito” (16%);
  • E “outros pertences” – dentre eles, os mais citados foram dinheiro em espécie, cordões e joias (6%).

 

Após a situação da perda, a principal providência tomada pelos respondentes foi o registro de um boletim de ocorrência (47%). Já para 36%, o contato imediato com o banco para cancelar o cartão foi a primeira ação feita. Entre outras atitudes, apareceram:

  • Tentei recuperar meus documentos pelas redes sociais: 9%
  • Procurei algum órgão de defesa do consumidor: 4%
  • Procurei um advogado e entrei com uma ação na justiça: 2%

Golpes praticados

Após a perda dos pertences, alguns consumidores disseram que sofreram com alguns tipos de golpes/fraudes financeiras. As mais comuns foram: Clonagem do cartão de crédito e/ou débito (18%); Compras usando dados do cartão de crédito e/ou débito (15%); e Nome sujo com dívidas que não reconhecem (9%).

“É muito importante se informar quais os golpes mais comuns na internet e tomar medidas para se proteger, como verificar a fonte antes de clicar em links ou fornecer informações pessoais ou financeiras, habilitar a autenticação em duas etapas nas contas bancárias e consultar fontes confiáveis antes de realizar transferências de dinheiro. E em qualquer suspeita de fraude, denuncie imediatamente às autoridades competentes”, reforça Aline.

A pesquisa revelou, ainda, os 10 golpes mais temidos pelo consumidor, confira:

1º Clonagem do meu cartão de crédito/débito

2º Compras usando dados do meu cartão de crédito/débito

3º Empréstimos e financiamentos usando o meu nome

4º Golpes a partir do PIX

5º Pedidos de empréstimos no meu nome

6º Vazamentos de dados na internet

7º Emissões de cartão crédito usando o meu nome

8º Roubo de dados através de vírus

9º Roubos de dados em sites falsos

10º Clonagem da minha conta do WhatsApp

A pesquisa foi realizada de forma aleatória, por meio de questionário online, e considerou respondentes de todos os Estados do Brasil, todas as faixas etárias, rendas e escolaridade.