VEJA SE VOCÊ PODE CONTRATAR

Veja em quais bancos você pode contratar o novo consignado CLT

Desde o dia 25 de abril de 2025, trabalhadores com carteira assinada (CLT) já podem contratar o empréstimo consignado privado.

Desde o dia 25 de abril de 2025, trabalhadores com carteira assinada (CLT) já podem contratar o empréstimo consignado privado
Desde o dia 25 de abril de 2025, trabalhadores com carteira assinada (CLT) já podem contratar o empréstimo consignado privado

Desde o dia 25 de abril de 2025, trabalhadores com carteira assinada (CLT) já podem contratar o empréstimo consignado privado diretamente pelos aplicativos e sites dos bancos. Antes, isso só era possível por meio da Carteira de Trabalho Digital (CTPS Digital).

A novidade faz parte do Programa Crédito do Trabalhador, lançado pelo governo federal em março, que busca ampliar o acesso a crédito mais barato para cerca de 47 milhões de brasileiros.


🧾 O que é o consignado privado (CLT)?

É um empréstimo com desconto em folha de pagamento, ou seja, as parcelas são descontadas automaticamente do salário. Isso reduz o risco para os bancos e permite juros mais baixos.

Os valores das parcelas são processados via eSocial e repassados à Caixa Econômica Federal, que envia o valor ao banco credor.


✅ Quem pode contratar?

  • Trabalhadores formais (CLT)
  • Empregados domésticos
  • Trabalhadores rurais
  • Funcionários contratados por MEI
  • Diretores com FGTS
  • Mesmo negativados podem contratar, desde que tenham margem consignável e empresa no eSocial

🧮 Margem: até 35% do salário líquido pode ser comprometido.

📌 Também é possível usar até 10% do FGTS + 100% da multa rescisória como garantia, em caso de demissão sem justa causa.


📉 Taxas de juros

  • Taxas médias entre 1,60% e 3,17% ao mês
  • Bem menores que o crédito pessoal comum
  • Sem teto regulado pelo governo — a concorrência entre bancos define os valores
  • Exemplo: Banrisul oferece taxa a partir de 2,83% ao mês

🏦 Bancos e financeiras participantes

Mais de 60 instituições estão autorizadas a oferecer o consignado CLT. Alguns exemplos:

Bancos tradicionais:

  • Caixa Econômica Federal
  • Banco do Brasil
  • Itaú Unibanco
  • Bradesco
  • Santander
  • Banrisul
  • Banco Pan
  • Banco Inter
  • BTG Pactual

Bancos digitais e fintechs:

  • Nubank (Nu Financeira)
  • C6 Bank (C6 Consignado)
  • Digio
  • Neon
  • PicPay Bank
  • Creditas
  • QI Sociedade de Crédito
  • Zema
  • Zipdin

Cooperativas e financeiras:

  • Sicoob
  • Sicredi
  • Facta Financeira
  • Cooperforte
  • Unicred
  • Crefaz
  • Senff

🔍 A lista completa está disponível no site do Ministério do Trabalho e Emprego.

📲 Como contratar

Cada banco tem seu fluxo, mas geralmente o passo a passo é:

  1. Acesse o app ou site do banco
  2. Vá até a área de empréstimos ou “Consignado do Trabalhador”
  3. Autorize o acesso à sua margem via CTPS Digital
  4. Simule e revise as condições (valor, prazo, juros)
  5. Aceite o contrato com biometria ou senha
  6. O valor é liberado após validação da Dataprev (em até 24h)

🆚 Contratar pelo banco x CTPS Digital

Pelo bancoPela CTPS Digital
Mais rápido para quem já é clientePermite comparar várias ofertas
Prático, usa app que você já temMais imparcial e transparente
Pode ter atendimento personalizadoIdeal para quem não tem vínculo com bancos

📌 Extras importantes:

  • Já é possível migrar empréstimos antigos para o consignado CLT, com taxas melhores
  • A portabilidade entre bancos está liberada desde 6 de junho de 2025
  • O valor cai direto na conta após aprovação
  • Compare sempre o Custo Efetivo Total (CET), não só a taxa mensal
Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.