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Valor da cesta básica sobe no Pará. Veja quem são os vilões!

a primeira fase da reforma O governo federal e várias instituições estimam que a Reforma Tributária terá impacto desinflacionário para a maior parte da população. Foto: Wagner Santana/Diário do Pará.
a primeira fase da reforma O governo federal e várias instituições estimam que a Reforma Tributária terá impacto desinflacionário para a maior parte da população. Foto: Wagner Santana/Diário do Pará.

O valor do conjunto dos alimentos básicos aumentou em 11 das 17 capitais onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos.

Entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023, os maiores percentuais de alta foram registrados nas cidades do Nordeste: Recife (7,61%), João Pessoa (6,80%), Aracaju (6,57%) e Natal (6,47%). Já as reduções mais importantes ocorreram nas capitais do Sul: Curitiba (-0,50%), Porto Alegre (-1,08%) e Florianópolis (-1,11%).

A comparação dos valores da cesta, entre janeiro de 2022 e janeiro de 2023, mostrou que todas as capitais tiveram alta de preço, com variações que oscilaram entre 7,19%, em Vitória, e 16,11%, em Belém.

Os paraenses iniciaram 2023 com novos aumentos no custo da alimentação básica. No mês passado, a cesta básica comercializada em Belém ficou 2,40% mais cara e custou quase R$ 655,00, comprometendo na sua aquisição mais da metade do novo salário mínimo de R$ 1.302,00 em vigor desde janeiro de 2023.

A maioria dos produtos que a compõem a cesta dos paraenses teve aumentos de preços, com destaque para o feijão com alta de 22,70%; seguido do tomate (7,65%), farinha de mandioca (6,44%) e óleo de soja (4,77%). Houve recuo no leite, com queda de 4,69%; seguido da carne bovina, com queda de 2,02%.

Ainda segundo o Dieese/PA, no mês passado, o custo da cesta para uma família padrão paraense, composta de dois adultos e duas crianças, ficou em R$ 1.964,43 sendo necessário, portanto, aproximadamente 1,51 salário mínimo para garantir as mínimas necessidades do trabalhador e sua família, somente com alimentação.

O balanço dos últimos 12 meses mostra ainda reajuste acumulado de 16,11%, com todos os produtos que compõem a cesta apresentando reajustes em percentuais superiores a inflação estimada em torno de 6% (INPC/IBGE) para o mesmo período. O feijão foi o grande vilão, sofrendo reajuste de quase 52%; seguido da farinha de mandioca, com alta de 30,98%.

VEJA OS PREÇOS DOS PRODUTOS DA CESTA EM JANEIRO DE 2023

CARNE: R$ 38,36 (1 quilo)
LEITE: R$ 6,51 (1 litro)
FEIJÃO: R$ 9,62 (1 quilo)
ARROZ: R$ 5,61 (1 quilo)
FARINHA: R$ 9,26 (1 quilo)
TOMATE: R$ 9,43 (1 quilo)
PÃO: R$ 15,21 (1 quilo)
CAFÉ: R$ 35,33 (1 quilo)
AÇÚCAR: R$ 5,84 (1 quilo)
ÓLEO: R$ 10,10 (900 ml)
MANTEIGA: R$ 56,63 (1 quilo)
BANANA: R$ 8,90 (Uma dúzia)
RAÇÃO ESSENCIAL: R$ 654,81
Fonte de Dados: Pesquisa Mensal Dieese/PA