Segundo as pesquisas do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA), no mês passado, os paraenses voltaram a pagar mais caro pelo preço do quilo do tomate comercializado em feiras livres e supermercados da capital.
Em fevereiro, o reajuste no preço do tomate contribuiu para que a cesta básica de alimentos voltasse a ficar mais cara, custando cerca de R$ 665,12 e comprometendo ainda na sua aquisição mais da metade do atual salário mínimo de R$ 1412,00.
Ainda de acordo com as pesquisas, a grande maioria dos produtos que compõem a cesta ficou mais cara, entre eles o tomate, que registrou a segunda maior alta de preço no mês passado, ficando atrás da alta registrada no preço do arroz.
Em fevereiro do ano passado, em média, o kg do produto foi comercializado a R$ 9,55; encerrou o ano passado sendo vendido a R$ 9,39. Já no início deste ano foi comercializado em média a R$ 9,61 e no mês passado subiu a R$ 9,92.
Como pode ser observado, as análises comparativas de preços do tomate feitas pelo Dieese/PA mostram que o preço do tomate ficou 3,23% caro no mês passado em relação ao mês anterior. Já no balanço deste ano o produto também acumula alta de preço de 5,64% e nos últimos 12 meses o reajuste acumulado foi de 3,87%.
“Assim como a maioria dos alimentos básicos, a produção e comercialização do tomate também sofre com os efeitos sazonais ligados à entressafra e mais recentemente conta ainda com os impactos das fortes variações climáticas. Segundo as recentes pesquisas do Dieese/PA, a tendência para o mês de março é de nova alta no preço do Tomate”, avaliou o órgão, em nota técnica distribuída.