As pesquisas realizadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA) mostram que, em média o preço do quilo do frango consumido pelos paraenses e comercializado nos principais supermercados da capital ficou bem mais caro no balanço acumulado do primeiro semestre deste ano, com destaque para a elevação no preço do frango congelado.
No caso do frango resfriado, as pesquisas mostram que nos últimos meses o quilo da marca Americano, por exemplo, apresentou estabilidade de preços. No final do ano passado (Dez/2023) até o mês passado (Jun/2024), o custo médio de R$ 12,41. No caso do frango resfriado da marca Avispará, o mesmo também seguiu o cenário de estabilidade, mantendo o preço médio de R$ 11,89 por quilo.
Já em relação à trajetória de preços do frango congelado, as pesquisas do Dieese/PA registraram um cenário de aumentos expressivos. O quilo do produto congelado da marca Americano, por exemplo, foi comercializado em média no final do ano passado (Dez/2023) a R$ 8,76. Iniciou este ano (Jan/2024) sendo comercializado em média a R$ 8,77; no mês de Mai/2024 foi comercializado em média a R$ 9,57 e no mês passado (Jun/2024), com nova alta de preço, o mesmo foi comercializado em média a R$ 9,72.
No comparativo de preços deste produto, o reajuste registrado no mês de Jun/2024 foi de 1,57% em relação ao mês de Mai/2024, já no balanço comparativo de preços do primeiro semestre deste ano (Jan-Jun/224) o reajuste acumulado foi de quase 11%.
As pesquisas mostram ainda que, no caso do frango congelado, da marca Avispará, também ficou mais caro e apresentou a seguinte trajetória de preços: encerrou o ano passado (Dez/2023) custando em média R$ 9,32. Iniciou este ano (Jan/2024) sendo comercializado em média a R$ 9,33; em Mai/2024 foi comercializado a R$ 9,80 e no mês passado (Jun/2024), com novo aumento, foi comercializado em média a R$ 9,86. Com isso, este produto ficou 0,61% mais caro no mês de Jun/2024 em relação ao mês de Mai/2024; já no balanço comparativo de preços do primeiro semestre deste ano (Jan-Jun/2024) o reajuste acumulado foi de quase 6%.