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Programa Voa Brasil está pronto e terá passagens a R$ 200

17/02/2024 08:07

Nestes 30 dias de funcionamento, o programa já permitiu que muitos aposentados concretizassem o sonho de visitar familiares e amigos distantes

JC Concursos

Após um anúncio inicial turbulento no ano passado, o programa Voa Brasil, idealizado pelo presidente Lula, está pronto para decolar. Em uma iniciativa que visa não apenas incluir os menos favorecidos no orçamento, mas também nos aeroportos e aviões, o projeto planeja oferecer passagens a preços acessíveis para públicos específicos.

O Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho afirmou que o programa está pronto para ser lançado assim que houver um alinhamento de agenda com o presidente Lula. As passagens serão direcionadas a grupos específicos, com a primeira etapa incluindo 800 mil estudantes do ProUni e 20,8 milhões de aposentados do INSS que recebem até dois salários mínimos. Outras etapas poderão incluir, por exemplo, estudantes do Fies.

Grupo de trabalho do governo busca alternativas para reduzir o preço do querosene de aviação

Embora o governo e as empresas neguem qualquer ligação entre o programa e o socorro às empresas aéreas, fontes nos bastidores sugerem uma relação entre os temas. As empresas poderão aderir ao programa se tiverem mais opções de crédito, o que poderia ser facilitado por medidas de socorro do governo. No entanto, o governo busca soluções que não afetem negativamente as contas públicas.

O socorro às empresas aéreas, que enfrentam dificuldades há anos, continua em fase de planejamento. Uma das possibilidades em estudo é uma linha de crédito com juros menores pelo BNDES, contando com um fundo garantidor operacional para melhorar as garantias das empresas. Outras medidas, como a renegociação de débitos tributários e o abatimento de dívidas regulatórias, também estão sendo consideradas.

Além disso, um grupo de trabalho governamental busca alternativas para reduzir o preço do querosene de aviação, sem interferir na política de preços da Petrobras. Ministérios e empresas, incluindo a Petrobras, estão colaborando para encontrar soluções viáveis nesse aspecto.

*Com informações da coluna de Mariana Londres

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