PESQUISA

Preço do pescado recua pelo terceiro mês seguido nos mercados municipais de Belém

De acordo com o levantamento, julho manteve a tendência de redução verificada em maio e junho.

Cerca de 250 toneladas de pescado serão ofertadas este ano em Belém e em mais de 60 municípios paraenses na Feira do Pescado.
Foto celso Rodrigues/ Diário do Pará.

O bolso do consumidor paraense sentiu um certo alívio no mês de julho. Pesquisa conjunta do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE/PA) e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico de Belém (SEDCON) aponta que, pelo terceiro mês consecutivo, a maioria das espécies de pescado vendidas nos mercados municipais da capital registrou queda de preços.

De acordo com o levantamento, julho manteve a tendência de redução verificada em maio e junho. As maiores baixas foram observadas na traíra (-9,66%), tainha (-8,69%), pirapema (-7,12%), pescada branca (-6,77%), pratiqueira (-6,32%) e cação (-5,26%). Também recuaram a pescada amarela (-4,42%), xaréu (-4,36%), tucunaré (-3,21%), filhote (-2,68%), uritinga (-2,52%) e tambaqui (-1,61%).

Por outro lado, algumas espécies ficaram mais caras no mesmo período, como a sarda (+11%), curimatã (+10,29%), mapará (+8,95%) e arraia (+8,87%).

No ano, pescado ainda pesa no orçamento

Apesar do recuo recente, o comparativo de janeiro a julho de 2025 revela que a maioria dos pescados ainda acumula alta acima da inflação de 3,30% no período. As maiores elevações foram na traíra (+39,36%), sarda (+25,80%), pirapema (+25%), mapará (+23,95%) e xaréu (+22,52%).

Entre as espécies que apresentaram queda no ano, destaque para o tucunaré (-37,50%), tainha (-18,61%), serra (-16,94%), pescada branca (-15,02%) e curimatã (-9,64%).

Alta também no comparativo anual

Na comparação entre julho de 2024 e julho de 2025, a inflação acumulada para o período foi de 5,20%. Ainda assim, muitas espécies subiram bem acima desse índice, como o cação (+40,85%), pirapema (+39,53%), mapará (+36,28%), sarda (+34,21%) e xaréu (+31,78%). Apenas tainha (-7,49%), uritinga (-3,23%) e tambaqui (-2,01%) tiveram recuo de preços no intervalo de 12 meses.

Expectativa é de novas quedas

Segundo o DIEESE/PA e a SEDCON, a tendência para o segundo semestre é de novas reduções, impulsionadas pela maior oferta de pescado e pelas melhores condições de captura. As pesquisas seguirão monitorando o comportamento do mercado.

Débora Costa

Coordenadora do site Diário do Pará

Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela UNAMA (Universidade da Amazônia). Especialista em Comunicação Corporativa e Marketing Empresarial com ênfase em mídias e redes sociais. Coordena o site Diário do Pará, parte do Grupo RBA, desde 2010. Ao longo da carreira, atuou na cobertura de diversas editorias, além de ter experiência no veículo de TV e na Coordenação do Núcleo de Mídias Digitais. 📍 Nascida em Belém-PA 📌 Redes Sociais: 📷 Instagram: @debboracosta 🐦 X: @debboracosta 💼 LinkedIn

Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela UNAMA (Universidade da Amazônia). Especialista em Comunicação Corporativa e Marketing Empresarial com ênfase em mídias e redes sociais. Coordena o site Diário do Pará, parte do Grupo RBA, desde 2010. Ao longo da carreira, atuou na cobertura de diversas editorias, além de ter experiência no veículo de TV e na Coordenação do Núcleo de Mídias Digitais. 📍 Nascida em Belém-PA 📌 Redes Sociais: 📷 Instagram: @debboracosta 🐦 X: @debboracosta 💼 LinkedIn