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Preço da gasolina cai mais R$ 0,04 por litro nos postos, diz ANP

Gasolina, diesel e botijão de gás sobem nesta quinta (1º) com novo ICMS

Foto: Irene Almeida/Diário do Pará.
Gasolina, diesel e botijão de gás sobem nesta quinta (1º) com novo ICMS Foto: Irene Almeida/Diário do Pará.

NICOLA PAMPLONA

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – O preço médio da gasolina nos postos brasileiros caiu mais R$ 0,04 por litro na semana passada, com novos repasses do corte promovido pela Petrobras em suas refinarias no dia 21 de outubro. Foi a décima semana consecutiva de queda.

Segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), o litro da gasolina comum foi vendido, em média, a R$ 5,65 por litro. O repasse acumulado desde o corte nas refinarias é de R$ 0,09 por litro, valor esperado pela estatal quando anunciou o reajuste.

Com a sequência de quedas, o preço da gasolina no país permanece em patamares de agosto, antes do último aumento da Petrobras. Mesmo antes do repasse do fim de outubro o produto já vinha ajudando a conter a inflação, com forte contribuição na desaceleração do IPCA-15.

Com preço de refinaria aumentado pela estatal, o diesel S-10 ficou praticamente estável na semana passada, em R$ 6,26 por litro, R$ 0,01 acima do verificado na semana anterior.

Fundamental para o transporte de cargas no país, o diesel vem sendo pressionado no mercado internacional por paradas em refinarias nos últimos meses, pela suspensão temporária de exportações russas e pela proximidade com o inverno no Hemisfério Norte.

O recuo nas cotações internacionais na semana passada, porém, sinalizam maior alívio à estatal, que hoje já opera com preços quase alinhados à paridade de importação calculada pela Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis).

Na abertura do mercado desta segunda-feira (6), o preço do diesel vendido nas refinarias da Petrobras estava R$ 0,03 por litro acima do indicador da Abicom. Na gasolina, a diferença era de R$ 0,01 por litro.

Desde a implementação da nova política de preços dos combustíveis, em maio, a Petrobras vem praticando preços abaixo dos patamares de paridade, alegando que tem
componentes de preços e vantagens competitivas que lhe garantem rentabilidade mesmo com defasagens.