A partir de setembro de 2025, o Pix parcelado passa a ser oficialmente integrado ao sistema nacional de pagamentos, conforme anunciado pelo Banco Central. A novidade promete transformar a forma como os brasileiros lidam com pagamentos, compras e até transferências entre contas pessoais.
📌 O Pix parcelado já existia?
Sim, mas não de forma oficial. Algumas fintechs e bancos, como Nubank, PicPay e Mercado Pago, já ofereciam parcelamento via Pix por meio de soluções próprias de crédito. Na prática, o consumidor contratava um empréstimo vinculado à transação, com o valor sendo creditado integralmente ao recebedor, enquanto o pagador quitava a dívida com juros ao longo dos meses.
Agora, com a regulamentação do Banco Central, o Pix parcelado entra no sistema como uma funcionalidade oficial, padronizada e mais segura.
✅ O que muda com o Pix parcelado oficial?
A principal mudança é a padronização nacional da funcionalidade. Veja os destaques:
- Regulamentação oficial pelo Banco Central.
- Mais segurança e transparência, com regras claras sobre prazos, juros e condições.
- Acesso ao crédito facilitado, inclusive para quem não tem cartão de crédito.
- Versatilidade: será possível parcelar compras, serviços, contas e transferências entre pessoas físicas.
- Valor integral na hora para quem recebe, mesmo em pagamentos parcelados.
💡 Como funciona o Pix parcelado?
O processo será simples e intuitivo:
- O pagador inicia uma transação via Pix.
- O app do banco oferece a opção de parcelar.
- São exibidas as condições: número de parcelas, valor total e juros.
- O recebedor recebe o valor completo na hora.
- O pagador quita as parcelas ao longo dos meses.
Essa funcionalidade estará disponível em qualquer tipo de transação Pix: lojas, serviços, boletos, entre contas próprias e mais.
💰 O Pix parcelado terá juros?
Sim, geralmente haverá juros, já que se trata de uma operação de crédito. No entanto, as taxas variam conforme a instituição e poderão surgir promoções com parcelamento sem juros.
Antes de confirmar o pagamento, o usuário poderá simular e visualizar:
- Valor original da transação;
- Quantidade de parcelas;
- Juros aplicados;
- Valor total a pagar.
📲 Como serão pagos os valores parcelados?
O pagamento das parcelas dependerá da instituição, com estas opções sendo as mais comuns:
- Débito automático na conta corrente;
- Cobrança via fatura do cartão de crédito;
- Pagamento manual no app, com envio de lembretes e notificações.
🏦 Quais bancos e fintechs já oferecem Pix parcelado?
Antes da padronização, algumas empresas já trabalhavam com versões próprias:
- Nubank – via limite do cartão de crédito.
- PicPay – com crédito direto no app, mesmo sem cartão.
- Mercado Pago – com promoções de parcelamento sem juros.
- Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Santander – com soluções integradas ao crédito pessoal.
A partir de setembro de 2025, todas as instituições participantes do Pix deverão oferecer o parcelamento de forma oficial e integrada ao sistema.
🔍 Pix parcelado precisa de cartão de crédito?
Não. Embora algumas opções usem o limite do cartão, muitas instituições já permitem o parcelamento mesmo sem cartão de crédito. Nesses casos, as parcelas são debitadas da conta ou cobradas como um empréstimo pessoal.
Isso amplia o acesso ao crédito para pessoas que não têm cartão ou estão com o limite comprometido.
🔄 Posso fazer um Pix parcelado para mim mesmo?
Sim. É possível usar o Pix parcelado para transferir dinheiro entre suas próprias contas, por exemplo:
Você envia R$ 2.000 da sua conta do banco A para o banco B, recebe o valor imediatamente e paga em até 12 parcelas com juros.
Essa opção pode ser útil em emergências financeiras, mas deve ser usada com cautela, já que envolve juros.
🆕 Outras novidades do Banco Central para o Pix
Além do parcelamento, outras funcionalidades estão chegando:
🔁 Pix Automático (em testes)
Pagamentos recorrentes programados, como assinaturas ou contas fixas.
🛡️ Autoatendimento do MED (outubro de 2025)
Permite solicitar devolução de valores por fraude diretamente pelo aplicativo, sem contato com o banco.
📉 Pix em Garantia (previsto para 2026)
Voltado para empresas, permitirá usar recebíveis de Pix como garantia em operações de crédito.
Fonte: Serasa