Wesley Costa
Após três anos do seu lançamento no país, o PIX tornou-se o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros. De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), entre os dias 16 de novembro de 2020 e 31 de outubro de 2023, foram totalizados R$ 66 bilhões em transações. O destaque ficou para o último dia 6 de outubro, quando a modalidade bateu o recorde de 163 milhões de transações em apenas 24 horas.
Com esses números não é difícil perceber que a ferramenta caiu no gosto da população e revolucionou as transações comerciais. Dos grandes comerciantes aos vendedores ambulantes pelas ruas, o PIX facilita pagamentos e a cada dia vem se modernizando para melhorar seu sistema. Uma dessas evoluções é o “Pix automático”, que está previsto para ser lançado em 2024.
Na loja de materiais de construção, onde trabalha Juçara Braga, a implantação do pix foi imediata. Ela conta que a forma de pagamento cresceu tanto que hoje disputa com o cartão de crédito. “Desde quando passamos a aceitar o PIX, as pessoas começaram a preferir pagar dessa forma. Pra gente é até bom, porque não temos problemas com troco, por exemplo. Fora que é uma operação rápida e segura também”, disse. Para Ednaldo de Souza, 34, que é proprietário de um mercadinho, a ferramenta também facilitou bastante as vendas. “Às vezes, a pessoa não está com dinheiro em mãos e o PIX acaba salvando. Desde quando começou essa opção de pagamentos, a gente passou a aceitar também, porque seria bom para as vendas. O cliente precisa ter opções e todo mundo tem que se adequar também”, diz.
Para o feirante, Nildo Moreira, 42, o Pix também facilita no serviço de entregas. “Tenho clientes por toda Belém e nem sempre eles estão com tempo de vir aqui. Como já conhecem meu trabalho e qualidade dos produtos, acabam mandando a lista das frutas que querem e a maioria do pagamento é via PIX. São poucas as pessoas que ainda não tem intimidade com essa tecnologia, mas aqui na banca o PIX disputa também com o dinheiro vivo”, contou.