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Pesquisa revela queda de preço do pescado em Belém

Comer qualquer quantidade de peixe durante a gravidez pode reduzir em cerca de 20% a probabilidade de diagnóstico de transtorno do espectro autista  Foto: Irene Almeida/Diário do Pará.
Comer qualquer quantidade de peixe durante a gravidez pode reduzir em cerca de 20% a probabilidade de diagnóstico de transtorno do espectro autista Foto: Irene Almeida/Diário do Pará.

A população da capital paraense se beneficia com a quarta baixa consecutiva da maioria das espécies de pescado comercializada nas feiras e mercados municipais de Belém. Segundo dados apresentados nesta segunda-feira, 16, pela Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Economia (Secon), e pelo Departamento Intersindical de Pesquisa e Estudos Socioeconômicos (Dieese/pa), o mês de julho apresentou nova queda de preço do peixe.

“A época do verão amazônico, com poucas chuvas e marés favorecidas para a pesca, foi um dos fatores que garantiu a grande oferta do pescado para os consumidores”, aponta o secretário municipal de Economia, Apolônio Brasileiro. Segundo ele, “os mercados municipais de Belém e os da ilha de Mosqueiro estiveram bem abastecidos no mês de julho, garantindo equilíbrio nos preços”.

Dados – Conforme a pesquisa da Secon e Dieese/pa, as quedas mais expressivas nos valores dos peixes no mês de julho foram: Surubim,com baixa de 18,93%; seguido da Uritinga, com queda de 14,94%; Cação, 12,22%; Aracu, 10,99%; Peixe Pedra, 9,82%; Tainha, 7,31%; Arraia, 3,91%; Pescada Branca, 3,32%; curimatã, 3,22%; Mapará, 2,40%; e a Pescada Amarela, com queda de 2,39%.

Já na análise dos primeiros meses do ano, janeiro a julho de 2023, Secon e Dieese constataram altas de preços na maioria das espécies pesquisadas e muitas com reajustes acima da inflação calculada em 2,59%. Os recuos nesse período foram com poucas espécies, como o Cação, com queda de 18,51%; seguido do Peixe Pedra, 7,32%; Tucunaré, com queda de 5,39%; Pacu, 3,91%; e Pescada Branca com queda de 2,65%.

Sobre o balanço comparativo dos últimos 12 meses (Julho de 2022 a Julho de 2023), o supervisor técnico do Dieese no Pará, Everson Costa, explica que a maioria das espécies pesquisadas também apresentou aumentos de preços e em vários casos com reajustes que superam em mais que o dobro da inflação registrada em 3,53%. “A ideia é que com essas quedas consecutivas desde maio deste ano, os dados dos últimos doses meses possam equilibrar”, disse.