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Pesquisa aponta primeira queda no preço do pescado em Belém

o estudo do Dieese/PA e da Secon foi realizado com base nas informações coletadas nos mercados municipais de Belém FOTO: Celso Rodrigues
o estudo do Dieese/PA e da Secon foi realizado com base nas informações coletadas nos mercados municipais de Belém FOTO: Celso Rodrigues

Diego Monteiro

Um estudo recente realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos no Pará (Dieese/PA) e pela Secretaria Municipal de Economia (Secon) revelou que, pela primeira vez este ano, o preço da maioria do pescado comercializado em Belém apresentou uma significativa queda no mês de abril, com destaque para o peixe-serra, que teve uma redução de 18,04% no custo.

Outras espécies também registraram diminuição nos valores, incluindo o mapará (-16,71%), tucunaré (-15,53%), cação (-15,03%), curimatã (-14,42%), uritinga (-13,42%), bagre (-11,19%), tainha (-9,42%), pirapema (-9,09%), corvina (-7,45%), filhote (-7,32%), gurijuba (-5,57%), tambaqui (-4,16%), pescada branca (-3,85%), pescada amarela (-3,44%) e pescada gó (-1,22%).

Por outro lado, algumas espécies de pescado apresentaram aumento nos custos. Entre elas, o camurim teve um acréscimo de 17,39%, seguido pelo aracu (+16,58%), sarda (+7,97%), dourada (+7,20%), xaréu (+5,85%), piramutaba (+4,43%), tamuatá (+2,23%) e a pratiqueira (+1,44%). Com isso, mais da metade (16 espécies) ficaram mais em conta para o consumidor e oito (33,33%) mais caras.

Para chegar a este resultado, o estudo do Dieese/PA e da Secon foi realizado com base nas informações coletadas nos mercados municipais de Belém. Essa análise, segundo o Dieese, ajuda a entender o panorama significativo das flutuações de preço que afetam diretamente os consumidores da capital paraense, refletindo a dinâmica do mercado local de pescado.