A gasolina comum acompanhou a tendência nacional com uma redução de 0,2%, mas aumentou 1,9% em um ano, impactando nos gastos das famílias. A versão aditivada, por sua vez, demonstrou um crescimento de 1% em setembro e de 3,4% nos últimos 12 meses. Os dados são do Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, desenvolvido em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
A pesquisa, que abrange mais de 30 mil postos de abastecimento em todo o país, aponta que, apesar de algumas reduções pontuais, os valores seguem elevados para os consumidores.
O diesel comum teve um crescimento de 0,3% em setembro. Contudo, comparado ao mesmo período do ano anterior, o valor reduziu 2,3%, diminuindo um pouco os custos com combustível. Já a versão S-10 teve um decréscimo de 0,3% no mês passado, e redução de 2,3 % em doze meses. De maneira oposta, o valor do etanol cresceu 0,6% no mês passado e 1,3% no último ano.
Na análise da região Norte, quatro dos seis combustíveis registraram aumento nos preços médios, com destaque para a gasolina comum, que alcançou o maior preço médio do país, a R$ 6,593, representando um crescimento de 3,9% nos últimos 12 meses. Além disso, a gasolina aditivada também apresentou alta de 0,4% no último mês e de 4,8% em um ano. Em contrapartida, o diesel S-10 registrou uma queda de 0,2% no mês de setembro e de 2,0% nos doze meses anteriores.
Os dados apurados pelo Monitor de Preços de Combustíveis indicam que, na região Norte, o abastecimento de um tanque de 55 litros de gasolina comum compromete 8,2% da renda média domiciliar. Esse cenário evidencia o forte impacto da volatilidade do mercado de combustíveis sobre o orçamento dos consumidores, influenciado por fatores como inflação, decisões econômicas e flutuações nos valores internacionais do petróleo.